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26 de novembro de 2012

Lição 9: Habacuque — A soberania divina sobre as nações


Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo.
Comentarista: Esequias Soares.
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração, pesquisa e postagem no Blog: Francisco A Barbosa.

Lição 9
Habacuque — A soberania divina sobre as nações

2 de dezembro de 2012

TEXTO ÁUREO

Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar, por que, pois, olhas para os que procedem aleivosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?” (Hc 1.13). A verdadeira natureza de Deus não pode permiti-Lo ver o mal sem castigar os culpados.

VERDADE PRÁTICA

A fim de cumprir os seus planos Deus age soberanamente na vida de todas as nações da terra.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Habacuque 1.1-6; 2.1-4.


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·                     Explicar o contexto histórico, a estrutura e a mensagem do livro de Habacuque;
·                     Compreender a situação do país na época de Habacuque; e
·                     Mencionar a resposta de Deus ministrada ao profeta.

Palavra Chave
Soberania: 1. Qualidade ou estado do que é soberano. 2. Autoridade de soberano. 3. Poder supremo. 4. Autoridade moral. 5. Excelência. [a]

COMENTÁRIO

introdução

Temos a grata satisfação de estudar o oitavo livro dos assim chamados Profetas Menores. Habacuque é único entre os profetas, em que abertamente questiona a Deus (1.3 a, 1.13 b). Na primeira parte do primeiro capítulo, o profeta vê a injustiça entre o seu povo e pergunta por que Deus não age: "Até quando, Jeová, clamarei eu, e tu não ouvirás? Grito a ti: Violência, e não salvarás." O apóstolo Paulo cita Habacuque 2.4 em duas ocasiões diferentes (Rm 1.17 e Gl 3.11) para reiterar a doutrina da justificação pela fé. A fé que é dom de Deus e disponível através de Cristo é ao mesmo tempo uma fé que salva (Ef 2.8-9) e sustenta por toda a vida. Alcançamos a vida eterna pela fé e vivemos a vida cristã por essa mesma fé. Ao contrário dos "orgulhosos" no início do versículo, a sua alma não está reta dentro dele e seus desejos não estão corretos. Entretanto, nós, os que somos feitos justos pela fé em Cristo, somos assim declarados porque Ele trocou a Sua justiça perfeita pelo nosso pecado (2Co 5.21) e tem nos capacitado a viver pela fé. Esta referência é um dos maiores pilares da fé; ela não somente aparece diversas vezes no Novo Testamento, mas também inflamou a Reforma. Literalmente se lê: “O justo, na (ou por) sua fidelidade (firmeza, consistência, crença, fé), viverá.” Viverá = chayah (hebraico) significa: viver, estar vivo, estar preservado; florescer, desfrutar a vida, viver em alegria; respirar, estar com vida, estar animado, recuperar a saúde, viver continuamente. A ideia fundamental é “viver” e “respirar”. Respirar é a evidência da vida no conceito hebraico. Tenham todos uma excelente e abençoada aula!

I. O LIVRO DE HABACUQUE

1. Contexto histórico. Habacuque (em hebraico: חֲבַקּוּק‎; Ḥăḇaqqûq), a etimologia de seu nome não é clara; o nome possivelmente estaria relacionado com o acadiano khabbaququ, o nome de uma planta perfumada, ou a palavra חבק, raiz hebraica que significa "abraçar" ou significando que ele foi “abraçado por Deus”, titulo conquistado por arguir Deus no início de seu livro e desenvolver com ele uma profunda intimidade até o final de sua história. É o oitavo dos doze profetas menores, provavelmente, autor do Livro de Habacuque, que leva seu nome. Habacuque viveu durante um dos períodos mais críticos de Judá onde o mundo localizado ao redor de Judá estava em guerra. Exerceu o seu ministério quando os caldeus (O nome provém do latim Chaldaeus, e este do grego Χαλδαῖος, à sua vez do acádio kaldû. O nome em Hebraico é כשדים Kaśdîm. Os caldeus foram uma tribo - acredita-se que tenham emigrado da Arábia - que viveu no litoral do Golfo Pérsico e se tornou parte do Império da Babilônia.) marchavam vitoriosamente pelo Oriente Médio (1.6). Tal marcha iniciou-se em 627 a.C. e foi concluída com a vitória sobre Faraó Neco, do Egito, na Batalha de Carquêmis (atual Jerablus, na fronteira entre a Turquia e Síria), em 605 a.C. (Jr 46.2). Nabucodonosor, ainda como príncipe herdeiro, derrota o Faraó Neco II na Batalha de Carquemis. (Jeremias 46:2,6,10; II Reis 24:7) Isso marcou o fim da presença egípcia na região do corredor siro-palestino (entre 609 a.C. a 605 a.C.) e do que restava do Império Assírio. Graças ao atraso e danos provocados pelo rei judaico Josias, Necho foi derrotado e a Babilônia pôde consolidar seu domínio sobre a região. Com a derrota definitiva do exército de Neco II, a Babilônia conquistou tudo que pertencia ao Egito, entre o Rio Nilo e o rio Eufrates. Internamente, Israel vivia um tempo de declínio espiritual e moral. Imperavam a violência, a iniquidade, a opressão, a injustiça (1.1-4); Nessa fase o povo estava longe de Deus e chegavam até a praticar a idolatria: “Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas, no seu interior, não há fôlego nenhum”. Enfim, havia um fracasso nacional, como descrito em Hc 1. 2-5.
2. Vida pessoal. Praticamente nada se sabe sobre a história pessoal de Habacuque, exceto pelo que pode ser inferida a partir do texto de seu livro. Provavelmente atuasse no templo na área do louvor, como instrumentista ou cantor (Hc 3.19). O livro de Habacuque é composto por cinco profecias sobre a Caldéia e uma canção de louvor a Deus. Desde a ascensão ao poder caldeu é datado de 612 a.C., supõe-se que ele era vivo naquela época, fazendo dele um contemporâneo de Jeremias e Sofonias. Fontes judaicas, porém, não o agrupam com estes dois profetas, que muitas vezes são colocados juntos, então é possível que ele fosse um pouco mais cedo do que eles. O último capítulo de seu livro é uma canção, que serviu de música no Templo de Salomão. É assumido na tradição judaica que ele era um membro do Tribo de Levi.
3. Estrutura e mensagem. O livro de Habacuque dá um relato de uma jornada espiritual, contando sobre a trajetória de um homem da dúvida à adoração. A diferença entre o início do livro (1.1-4) e o final do livro (3.17-19) é impressionante [b]. Cinco aspectos básicos caracterizam a profecia de Habacuque. (1) Ao invés de profetizar a respeito da apóstata Judá, registra, em seu “diário” pessoal, suas conversações particulares com DEUS, e a subseqüente revelação profética. (2) Contém pelo menos três formas literárias distintas entre si: “diálogo” entre o profeta e DEUS (1.2—2.5); “ais proféticos” clássicos (2.6-20); e um cântico profético (cap. 3) — todas com dicção vigorosa e com metáforas pitorescas. (3) O profeta manifesta três características em meio aos tempos adversos: faz perguntas honestas ao Senhor (cap. 1); revela fé inabalável na soberania divina (2.4; 3.18,19); e manifesta zelo pelo avivamento (3.2). (4) A visão que o profeta tem de DEUS no capítulo três é uma das mais sublimes da Bíblia, e relembra a teofania no monte Sinai. Outros trechos inesquecíveis em Habacuque são: 1.5; 2.3,4,20; 3.2,17-19. (5) Nenhum profeta do AT fala com mais eloquência a respeito da questão da fé que Habacuque — não somente na sua declaração, “o justo, pela sua fé, viverá” (2.4), como também em seu testemunho pessoal (3.17-19).

SINOPSE DO TÓPICO (I)
O livro de Habacuque denuncia a corrupção generalizada da nação, descreve as respostas divinas e apresenta a oração de Habacuque.

II. HABACUQUE E A SITUAÇÃO DO PAÍS

1. O clamor de Habacuque. Habacuque poderia ter chamado seu livro de A Liderança sem Respostas Fáceis. Esse profeta lutou contra o fato de Deus permitir que o povo de Judá permanecesse com sua vida cheia de pecados e imoralidade. Ele clamou a Deus e, de inicio, não obteve resposta. Deus parecia estar tolerante demais na opinião de Habacuque. Finalmente, o Senhor lhe mostrou seu plano para consertar a situação: levantar a Babilônia, em guerra, para saquear e conquistar Judá. A essa altura, Habacuque enfrentou um dilema totalmente novo. Deus iria mesmo usar uma nação ainda mais perversa que Judá para a correção do povo? Para ele, isso parecia um absurdo. Por isso, presenteou Deus com uma prova de integridade: tem mesmo certeza do que está fazendo? Depois que Deus respondeu sua pergunta, Habacuque aprendeu confiar e terminou o livro com um belo Salmo de fé [c].
2. A descrição do pecado. Olhou para a violência e a maldade do mundo e clamou a Deus: “Por que me mostras a iniquidade e me fazes ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há contendas, e o litígio se suscita” (Hc 1.3). O profeta não só questionou a Deus, mas também, recebeu respostas às suas perguntas. As respostas dadas pelo Criador do universo são cuidadosamente registradas no livro. Ao contrário dos outros profetas que proclamaram a mensagem de Deus ao povo, Habacuque dialogou com Deus sobre o povo. A maioria dos profetas do Antigo Testamento proclamou o julgamento divino. Mas, Habacuque pediu o julgamento divino. Em contraste com a pronúncia típica, este pequeno livro registra um diálogo entre um profeta perplexo e o seu Criador [d].
3. O colapso da justiça nacional. O que Habacuque registrou é algo extraordinário e corajoso: um diálogo em que o profeta critica a maneira de Deus agir e a injustiça do mundo, e por duas vezes Deus responde a ele. É interessante observar que, os profetas falavam em nome de Deus aos homens, mas Habacuque discute com Deus, em tom de censura, sobre o método divino em relação aos homens. Em essência, diz Martin Lloyd-Jones, tudo quanto causava ansiedade ao profeta é exatamente o que preocupa tantas pessoas hoje, quando tentam relacionar o que observam com o ensino da Bíblia, especialmente com o ensino acerca do ser e do caráter de Deus [e].

SINOPSE DO TÓPICO (II)
O caos estabelecido em Judá era decorrente da corrupção generalizada e denunciada pelo profeta Habacuque.

III. A RESPOSTA DIVINA

1. O juízo divino é anunciado. (Hc 1.12-17) A espantosa revelação de Deus deixou o profeta ainda mais perplexo e desorientado. Habacuque queixou-se a Deus sobre o pecado e a iniquidade de Judá (2-4) e recebeu a resposta de Deus de que Ele não era ignorante ao comportamento dos seus filhos. O julgamento estava a caminho. Os caldeus logo levariam o povo de Judá em cativeiro. O profeta ficou surpreso como Deus disse que faria (v. 5). Ele ficou horrorizado ao ouvir que o Senhor iria empregar um instrumento tão mal para punir o povo de Judá. Habacuque expressou sua profunda preocupação e questionou o plano de Deus.
2. Os caldeus e a questão ética (1.6). (Hc 1.12-13) Como um Deus santo pode aceitar a injustiça da Babilônia? Era preciso que o profeta se lembrasse de dois fatos: (1) Deus havia usado outros instrumentos para disciplinar seu povo: guerras, calamidades naturais, a pregação dos profetas, mas eles não haviam dado ouvidos; (2) quanto maior o conhecimento, maior a responsabilidade. Os babilônios eram pecadores perversos, mas eram idólatras e não conheciam o verdadeiro Deus vivo. Todavia, os judeus afirmavam conhecer o Senhor e, ainda assim, estavam pecando contra a lei na qual diziam crer! O pecado na vida de um cristão é muito pior do que o pecado na vida de um incrédulo [f].

SINOPSE DO TÓPICO (III)
A primeira resposta divina era o agigantamento dos caldeus a caminho de Jerusalém para invadir a província de Judá.

IV. DEUS RESPONDE PELA SEGUNDA VEZ

1. A espera de Habacuque (2.1). O capítulo dois relata uma experiência do profeta Habacuque muito semelhante àquela registrada pelo salmista Asafe no Salmo 73. Assim como Habacuque, Asafe ficou perplexo diante da aparente prosperidade dos perversos, enquanto os justos sofriam. Nem sempre é fácil entender o modo de Deus agir. No entanto, devemos nos juntar ao profeta Habacuque na torre de vigia, seu santuário, e assim verificar o que o Senhor lhe disse e a maneira como o Altíssimo confortou o seu coração. Sabedor de que Deus lhe responderá, o profeta prepara-se para ser arguido por Deus. Ele se posiciona como uma sentinela ("Guarda; ponto alto de onde se vigia; vigia") — figura comumente empregada para descrever os profetas bíblicos. Sua função era ficar alerta para escutar a palavra de Deus e transmiti-la ao povo (Is 21.8; Jr 6.17; Ez 3.17).
2. A visão. É interessante observar que a visão dada por Deus não consistiu apenas das palavras registradas no capítulo 2, mas também da revelação registrada em Habacuque 3.3-15. Outro fato importante é reconhecer que se Habacuque não tivesse obedecido às ordens de Deus e escrito o que o Senhor lhe havia dito e mostrado não estaríamos estudando este livro hoje. Uma visão clara (Hc 2.2). Além disso, o texto deveria ser escrito de modo que qualquer um pudesse lê-lo; deveria, ainda, ser público, de forma que se alguém passasse correndo pudesse ler. A mensagem não era apenas para o profeta perplexo, mas também para Judá, e era seu dever passá-la à diante. Habacuque recebeu a incumbência de gravar a visão em tábuas de argila de modo que a Palavra de Deus fosse preservada e, mais importante ainda, divulgada, de modo que um arauto poderia correr e anunciá-la. Esta frase tem sido interpretada de maneira equivocada. O mensageiro iria ler a visão e depois correria para espalhar a notícia. A revelação dada a Habacuque foi sobre e para um tempo futuro. Embora a aplicação imediata fosse para o cativeiro na Babilônia, o escritor da epístola de Hebreus interpretou-a como uma referência também à volta de Jesus Cristo: “Por que, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará” (Hb 10.37). Assim como os escarnecedores sobre os quais Pedro escreveu, é possível que alguns leitores perguntem: “Onde está a promessa da sua vinda?” (2Pe 3.3), e a resposta de Deus é: “Esperem por ela, pois certamente virá!” Deus é fiel! E tudo aquilo que Ele diz se cumpre. Na verdade, jamais devemos esquecer que ninguém pode frustrar os planos de Deus nem jamais frustrar os seus desígnios. Porém, nem sempre é simples lidar com a demora “aparente” de Deus. Charles Feinberg corretamente diz que, a demora está apenas no coração do homem, pois da parte de Deus, Ele está elaborando os pormenores de acordo com o Seu próprio plano. É preciso ter paciência. Não podemos apressar o propósito de Deus nem retardá-lo. Ele cumpre na hora indicada. Habacuque recebeu a promessa de que a arrogância do perverso não duraria para sempre [g].
3. O justo viverá da fé. O profeta sabia que o povo de judá teria pela frente tempos difíceis e que seu único recurso era confiar na Palavra de Deus e descansar em sua vontade. A expressão “o justo viverá pela sua fé” brilha como um diamante em uma pilha de fuligem. Ou seja, em meio à condenação implacável da Babilônia a revelação clara do favor de Deus é citada três vezes no Novo Testamento (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38). Nessas passagens, a expressão “viverá” tem um significado mais amplo do que em Habacuque. No Novo Testamento, significa apreciar a salvação e a vida eterna. Em contraste com a autossuficiência, as formas prepotente dos ímpios, os justos são considerados dependentes de Deus e fiéis a Ele. Aliás, viver pela fé é o tema principal do Livro de Hebreus (Hb 10.30), pois nele a expressão “pela fé” pode ser encontrada pelo menos vinte e duas vezes. Mas, o que significa viver pela fé? Significa crer na Palavra de Deus e lhe obedecer, independentemente dos sentimentos, circunstâncias ou consequências. Esse fato é ilustrado em Hebreus 11, o famoso capítulo da Bíblia sobre os “a galeria dos heróis da fé”. Eles foram homens e mulheres comuns que realizaram feitos extraordinários porque confiaram em Deus e fizeram o que Ele lhes ordenou. Warren Wiersbe estava certo quando disse que, “ter fé não é crer apesar das evidências, mas sim obedecer apesar das consequências, descansando na fidelidade de Deus[h].

SINOPSE DO TÓPICO (IV)
A segunda resposta de Deus era que a Babilônia desapareceria para sempre. Mas Judá, apesar de passar por um castigo doloroso, sobreviveria.

CONCLUSÃO

Adorar a Deus e servi-Lo quando tudo vai bem é muito fácil. O difícil é adorar ao Senhor quando as circunstâncias não são favoráveis; ter fé não é crer apesar das evidências, mas sim obedecer apesar das consequências, descansando na fidelidade de Deus[h] - a situação não havia mudado, Judá seria disciplinada pela Babilônia, mas o coração do profeta Habacuque mudou. Ele foi capaz de adorar a Deus mesmo em meio à crise. Isso só é possível quando tiramos os olhos dos problemas e os coloquemos na grandeza de nosso Deus e Suas promessas. Habacuque vai do desespero à esperança, do termo à fé, da angústia avassaladora à exultação indizível e cheia de glória!
N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),
Recife, PE
Novembro de 2012,
Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere.


EXERCÍCIOS
1. Qual a principal ênfase do livro de Habacuque?
R. A fé.
2. O que revela a estrutura poética da descrição dos pecados em Habacuque 1.3?
R. Revela a falência da justiça e o abuso opressor das autoridades em relação aos pobres.
3. Que obra, prometida por Deus, ninguém acreditará quando for contada (1.5)?
R. Essa obra era um novo império que Deus estava levantando no mundo.
4. Quem são, respectivamente, “a alma que se incha” e o “justo” em Habacuque 2.4?
R. Os caldeus e aquele que crê no julgamento de Deus sobre a Babilônia.
5. O justo deve viver pelo quê?
R. Pela fé em Jesus Cristo.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;

- Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

OBRAS CONSULTADAS:
[a] -. http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=Soberania;
[b] -.
Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001; Introdução ao livro de Habacuque, p.903;
[c] -. http://www.ipbalfenas.com.br/?q=estudo82;
[d] -. http://ipbtabuazeiro.blogspot.com.br/p/o-livro-de-habacuque.html;
[e] -. LLOYD-JONES. D. Martyn. Do Temor a Fé. São Paulo: Editora Vida, 1995, p. 5;
[f] -. WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. São Paulo: Editora Geográfica, 2007, Vl 4, p. 509
;
[g] -. http://ipbtabuazeiro.blogspot.com.br/p/o-livro-de-habacuque.html;
[h] -. WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. São Paulo: Editora Geográfica, 2007, Vl 4, p. 515;


-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;


Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/, na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.

Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).
Francisco de Assis Barbosa

19 de novembro de 2012

Lição 8: Naum — O limite da tolerância divina



Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo.
Comentarista: Esequias Soares.
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração, pesquisa e postagem no Blog: Francisco A Barbosa.

Lição 8
Naum — O limite da tolerância divina

25 de novembro de 2012

TEXTO ÁUREO

“Disse mais: Ora, não se ire o Senhor que ainda só mais esta vez falo: se, porventura, se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei, por amor dos dez” (Gn 18.32). – A misericórdia de Deus é evidente no seu desejo de poupar a maioria pecadora em favor de apenas dez justos. Menos de dez poderiam ser individualmente salvos, como acontece em Gn 19. Em casos de punição especial infligido sobre cidades e nações, indivíduos justos eram, às vezes, separados para preservação (Js 6.25). [a]

VERDADE PRÁTICA

No tempo estabelecido por Deus, cada nação, e cada indivíduo em particular, passará pelo crivo da justiça divina.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Naum 1.1-3,9-14.


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·                     Explicar o contexto histórico do livro de Naum;
·                     Apontar os limites entre tolerância e vindicação; e
·                     Conscientizar-se da existência do juízo divino.

Palavra Chave
Tolerância: 1. Condescendência ou indulgência para com aquilo que não se quer ou não se pode impedir. 2. Boa disposição dos que ouvem com paciência opiniões opostas às suas. 3. [Medicina] Faculdade ou aptidão que o organismo dos doentes apresenta para suportar certos medicamentos.[b]

COMENTÁRIO

introdução

Cerca de cento e cinquenta anos antes de Naum, na época do Profeta Jonas, Nínive, a capital da Assíria, recebeu o perdão de YHWH, mediante o arrependimento de seu povo. Os ninivitas convertidos por Jonas não repassaram os ensinos aos seus filhos (3.1-4), a Assíria perdoada, progrediu rapidamente e embriagados por suas conquistas, aquela geração tornou-se ainda mais arrogante e cruel. Em seu livro, Naum descreve a situação moral da Nínive contemporânea como uma cidade sanguinária e traidora. No futuro castigo, o profeta prediz o que a cidade ira sofrer como consequência de todo sangue derramado. Até então a Nínive invencível, foi submetida pelo imperador Nabopolasar da Babilônia no ano de 612 a. C. Assim, como profetizou Naum, Nínive, depois de sua destruição desapareceu da face da terra. O profeta surpreso pergunta: “Onde está agora o covil dos leões, e as pastagens dos leõezinhos, onde passeava o leão velho, e o filhote do leão, sem haver ninguém que os espantasse? O leão arrebatava o que bastava para os seus filhotes, e estrangulava a presa para as suas leoas, e enchia de presas as suas cavernas, e os seus covis de rapina” .(Na 2.11,12). O propósito de Naum é o de pronunciar o julgamento de Deus sobre a Assíria e confortar Judá com esta verdade. Vale a pena ao estudante da Bíblia, que deseja mais compreensão e mais profundidade na Palavra de Deus, a leitura do livro de Naum. É um livro pequeno, mas que mostra todo o desgosto divino contra a cruel Assíria.Tenham todos uma excelente e abençoada aula!

I. O LIVRO DE NAUM

1. Contexto histórico. Naum, cujo nome em hebraico significa "conforto, consolo" - e é esta a ênfase da mensagem do profeta, é o sétimo dos Profetas Menores. O nome é uma variação de Neemias, que significa “YAH consola”. É semelhante a Barnabé, “filho da consolação” no Novo Testamento (At 4.36). Viveu na mesma época em que viveram os profetas Habacuque e Sofonias. A família de Naum era originária de uma aldeia que mais tarde recebeu o nome do profeta, em sua homenagem.
a) Origem do profeta. Nascido em Elcos, vila da área de Cafarnaum, na Galiléia, por isso também chamado de Elcosita (em hebreu “elgoshi”). A desconhecida Elcós parecer ser a Cafarnaum do Novo Testamento. Ou então a cidade de Cafarnaum recebeu este nome em homenagem a ele, pois o nome da cidade significa “vila de Naum” (é oportuno salientar que Naum lembra o cuidado de Deus pelo seu povo, e que Cafarnaum foi a cidade que viu os milagres de Jesus pelo seu povo, e não creu nele - Mt 11.23).
b) Período aceitável. Naum profetizou cerca de 50 anos antes da queda do império Assírio, ocorrido em 612 a.C. Isto coloca a profecia de Naum no ano 661 a.C. logo após a queda da cidade de No Amom (Tebas, em grego), a capital do sul do Egito, sob o rei Assurbanípal, da Assíria, no ano de 663 a.C., a que Naum se refere como um acontecimento passado, e a queda de Nínive, em 612 a.C., que Naum profeticamente prevê (3.5-10) [c].
c) Nínive (v.1). Nínive (em acadiano: Ninua; neo-aramaico assírio: ܢܝܢܘܐ; em hebraico: נינוה, Nīnewē; em grego: Νινευη; em latim: Nineve; árabe: نينوى, Naīnuwa), uma "cidade excessivamente grande", como é chamada no Livro de Jonas, jazia na margem oriental do rio Tigre, na antiga Assíria, através do rio da importante cidade moderna de Mosul, no estado de Ninawa, Iraque [d]. Nínive e Assíria, são intercambiados, usados para designar a mesma potência. A cidade era assustadora.  Além do poderio militar, que a fez assombrar o mundo por pelo menos meio milênio, Nínive era de uma incrível crueldade, além de seu grosseiro paganismo. Um de seus métodos para tratar os vencidos era o do empalamento: atravessar a pessoa com uma estaca afiada, que ia do ânus em direção ao tronco. O esfolamento, em que a pele da pessoa era tirada, com prática e com requintes de desumanidade, era um outro método de tratar os vencidos. Geralmente, conquistada uma cidade, alguns de seus habitantes eram levados como escravos para trabalhar na construção, mas outros, impossibilitados para o trabalho forçado, como doentes e idosos, eram levados como exemplo. Às portas de uma outra cidade sitiada, eram empalados ou esfolados, como sinal do que aconteceria aos moradores da cidade cercada se esta não se rendesse. Por tudo isto, Nínive era temida pelas pequenas nações que lhe pagavam pesados tributos para poder viver em paz. E assim entendemos o porquê da linguagem tão dura empregada pelo profeta, por ordem divina, à cidade. Deus pune a crueldade. E em matéria de crueldade, Nínive era imbatível [e].
2. Estrutura. O “Livro da visão de Naum” (v.1b) consiste em três breves capítulos. É interessante notarmos que os 3 capítulos são as 3 divisões temáticas e teológicas deste livro. O livro é estruturado da seguinte forma: A certeza do destino de Nínive – descrevendo o caráter de Deus; 2. A conquista e captura de Nínive – ouve-se o barulho da batalha; 3. As razões para julgamento – a justiça de Deus.
3. Mensagem. O tema geral do livro de Naum é: “Deus jamais será iludido ou ridicularizado” Este tema é acompanhado de uma mensagem central, encontrada em 1.3 – “Deus é tardio em irar-se – grande em poder – e não irá absolver os culpados”. O livro enfatiza, teologicamente falando, quatro temas: (a) A soberania de Deus; (b) A justiça de Deus; (c) A graça de Deus; e (d) A esperança de Deus para Seu povo. É interessante notarmos que este tipo de movimento da justiça e misericórdia de Deus é visto em todas as profecias que tem o objetivo de corrigir atos do povo.

SINOPSE DO TÓPICO (I)
O tema do livro de Naum é a “queda de Nínive”. Ele descreve o juízo de uma cidade que deliberadamente rebelou-se contra Deus.

II. TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO

1. Vingança (v.2). A mensagem de Naum é o juízo divino sobre Nínive. Aqui, sobressaem os atributos divinos pertinentes ao tema. O verbo hebraico nāqām, “vingança, vingado, disputa, discussão”. Este termo ‘e empregado para se referir a vingança humana. Mais frequentemente, no entanto, este termo hebraico se refere a retribuição divina (Lv 26.25; Dt 32.35,41,43; Ez 24.8; Mq 5.15). Por exemplo, o salmista encorajou os justos com a esperança de que um dia eles serão vingados, e Deus vai reparar as injustiças cometidas contra eles (Sl 58.10). Na verdade, Ele irá julgar os que agiram com vingança para com o seu povo (Ez 25.12,15). Em ultima análise, o juízo dos inimigos de Deus significará redenção para o seu povo (Is 34.8; 35.4; 47.3; 59.17; 63.4).[f]
2. Longanimidade. Deus é compassivo e “tardio em irar-se” (v.3a), do verbo hebraico ārekh, longo, longânimo, de asas longas, paciente, tardio [em irar-se]. Adjetivo que significa longo, prolongado ou lento. Esta palavra designa primariamente sentimentos pertencentes a uma pessoa: quer sendo de temperamento brando ou paciente; quando usada para descrever Deus, esta palavra significa tardio em irar-se, e é imediatamente contrastada com o grande amor, fidelidade e poder de Deus, demonstrando sua verdadeira natureza e paciência (Ex 34.6) [g]. Esta declaração revela o fato de que o Senhor pode retardar o momento em que começa o seu juízo. Contudo, podemos ter certeza de que, no final, Ele o realizará.
3. O poder de Deus. As descrições poéticas dos atributos divinos estão ligadas ao poder e a majestade de Deus (1.3-8). Não poderemos ter correto conceito de Deus, se não pensarmos nEle como onipotente, igualmente como onisciente. Quem não pode fazer o que quer e não pode realizar o que lhe agrada, não pode ser Deus. Como Deus tem uma vontade para decidir o que julga bom, assim tem poder para executar a Sua vontade. "O poder de Deus é aquela capacidade e força pela qual Ele pode realizar tudo que Lhe agrade, tudo que a Sua sabedoria dirija, tudo que a infinita pureza da Sua vontade resolva. "... como a santidade é a beleza de todos os atributos de Deus, assim o poder é aquilo que dá vida e movimento a todas as perfeições da natureza divina. Como seriam vãos os conselhos eternos, se o poder não interviesse para executa-los! Sem o poder, a Sua misericórdia seria apenas uma débil piedade, as Suas promessas um som vazio, as Suas ameaças mero espantalho. O poder de Deus é como Ele mesmo: infinito, eterno, incompreensível; nao pode ser refreado, nem restringido, nem frustrado pela criatura. O profeta declara que o Senhor “tem o seu caminho na tormenta e na tempestade” (v.3). Em linguagem metafórica, o poder, a grandeza e a majestade do Senhor são descritos através da força da natureza. Essas descrições mostram que a espera do Eterno em punir os ninivitas não se deu por falta de poder, mas por causa de sua longanimidade.

SINOPSE DO TÓPICO (II)
Deus é tolerante, compassivo, pois espera o arrependimento do pecado. Todavia, a sua justiça não permite tomar o culpado por inocente.

III. O CASTIGO DOS INIMIGOS

1. Quem são os “inimigos”? As origens ninivitas remontam a Gênesis 10.9-12. O fundador de Nínive foi Ninrode [seu nome significa: nós nos rebelaremos; tradições judaicas o identificam como o construtor da torre de babel. Esse caçador e guerreiro é um arquétipo do ideal mesopotâmico para um rei], que surge assim na Bíblia: “Ele era poderoso caçador diante do Senhor; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor” (Gn 10.9). Ninrode, o poderoso caçador, fundou a cidade. O hebraico para “caçador” é tsayd, que tem sido interpretado por João Calvino como “caçador de homens”. Ele foi o primeiro escravista, o primeiro homem a fazer escravos e a dominar os outros. Foi assim que se tornou poderoso, caçando as pessoas, tornando-as escravas, oprimindo-as. As origens de Nínive estão na escravidão e na brutalidade. Nínive era temida pelas pequenas nações que lhe pagavam pesados tributos para poderem viver em paz. E assim entendemos o porquê da linguagem tão dura empregada pelo profeta, por ordem divina, à cidade. Deus pune a crueldade. E em matéria de crueldade, Nínive era imbatível.
2. O estilo de Naum. O livro, em linguagem poética, foi escrito para consolar Judá com referência ao seu feroz inimigo, a Assíria, profetizando a completa destruição de Nínive e a proteção de Judá (veja Is 14.24-27)
3. Reminiscências históricas? “conselheiro de Belial” e “Um que pensa o mal” é, provavelmente, uma referencia geral ao caráter habitualmente iníquo dos governantes assírios. Podia estar se referindo tanto a Senaqueribe, cujo ataque planejado contra Jerusalém em 701 a.C. foi impedido (2Rs 18), quanto a Assurbanipal, o ultimo grande rei da Assíria (669-627 a.C.), que conquistou o Egito e forçou o rei Manassés, de Judá, a se submeter como seu fantoche (2Cr 33.11-13).
4. A consolação de Judá. Uma confortante mensagem divina assegura ao povo de Deus que a queda da Assíria implica no fim de sua humilhação. “Os destinatários eram os povos oprimidos de Israel e Judá. Que por mais de um século sofreram com as depravações brutais promovidas pelas forças armadas assírias. Como resultado disso, tiveram seus lares destruídos, as plantações queimadas, suas esposas e filhas estupradas e as crianças arremessadas contra as paredes. Essa opressão alcançou seu ponto culminante em 722 a.C, quando os assírios destruíram Samaria totalmente e levaram o povo de Israel para o cativeiro” (Guia do leitor da Bíblia, CPAD, pg.556). Assim como Deus havia, anteriormente, usado os assírios, ele usa os medos, os babilônios e os citas para fazer o sepulcro para Nínive. Ez 32.22-23 confirma essa profecia.

SINOPSE DO TÓPICO (III)
O castigo divino contra os inimigos de Judá trouxe-lhe consolação e o favor divino de misericórdia.

CONCLUSÃO

A leitura do livro de Naum nos enriquece com uma lição: a história tem suas rédeas nas mãos do Todo-Poderoso. Os homens levantam impérios tiranos e cruéis, mas sua queda não tarda. Deus retomará o que é seu, aniquilando o poder do Maligno e dá mostras disto derrubando reinos, nações e culturas quando estas se ensoberbecem: “Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque são dele a sabedoria e a força. Ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; é ele quem dá a sabedoria aos sábios e o entendimento aos entendidos” (Dn 2.20-21). Deus é o Senhor da história. Há um Deus que pune o mal e que faz sua vontade prevalecer. Há um Deus que vê os adversários de seu povo e os julga no tempo soberanamente por Ele determinado. Por isto, confiemos no poder de um Deus que conduz a história e que a faz caminhar para onde ele deseja.
N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Recife, PE
Novembro de 2012,
Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere.


EXERCÍCIOS
1. Qual cidade é apontada como local do nascimento de Naum?
R. A cidade de Cafarnaum.
2. Qual o assunto do livro de Naum?
R. A queda de Nínive.
3. O que é vingança e qual a necessidade de sua aplicação?
R. Vingança é o castigo imposto por dano ou ofensa; diz respeito a infratores contumazes da lei divina.
4. O que mostra a descrição poética dos atributos divinos ligados ao seu poder e à sua majestade?
R. Que a espera do Eterno em punir os ninivitas não se deu por falta de poder, mas por causa de sua longanimidade.
5. Quem são os “inimigos” em Naum?
R. Os assírios.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;

- Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

OBRAS CONSULTADAS:
[a] -. Bíbia de Estudo Genebra
. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. Nota textual de Gn 18.32; p. 36;
[b] -. http://www.priberam.pt/dlpo/;
[c] -. Bíbia de Estudo Genebra
. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. Introdução ao Livro de Naum; p. 1053;
[d] -. http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%ADnive ;
[e] -.
http://www.maravilhosagraca.com/index.php?option=com_content&view=article&id=66:o-profeta-naum&catid=50:os-profetas&Itemid=92;
[f] -.
Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011; Dicionário do Antigo Testamento, 5359 nāqām; pp. 1807 e 1808;
[g] -. Ibdem [f], 750 ārekh; p. 1539;

-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
- ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009.
- KAISER JR., W. C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento: Um guia para a igreja. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
- Quero Entender a Bíblia. CPAD, pg.205;
- BAXTER, J. Examinai as Escrituras. S. Paulo: Edições Vida Nova,  vol. 3, 1995, p. 228;
- SHEDD , Russel (ed.) O Novo Dicionário da Bíblia. S. Paulo: Edições Vida Nova, 2o.  vol. 1965, p. 1112


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Francisco de Assis Barbosa