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29 de junho de 2015

Lição 1: Uma Mensagem à Igreja Local e à Liderança






5 de Julho de 2015

TEXTO ÁUREO
"Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza." (1 Tm 4.12) [As ordenanças negativas, aqui e no versículo 14, talvez indiquem que Timóteo tinha tendência ao acanhamento ou timidez. Além disso, alguns na Igreja de Éfeso podem não ter aceito a sua autoridade pastoral. Timóteo estava, provavelmente, com cerca de trinta anos de idade quando assumiu as responsabilidades de Bispo da Igreja de Éfeso, e era, portanto, mais jovem do que muitos dos cristãos daquela Igreja. Um cargo de tamanha importância e influência não era, normalmente, entregue a um homem tão jovem. Paulo, entretanto, o conhecia bem, e exorta seu filho na fé a mostrar, por meio de um testemunho imaculado, ser um verdadeiro homem de Deus e pastor do rebanho do Senhor (1Tm 1.2;1Pe 5.1-4).].
VERDADE PRÁTICA
As cartas pastorais reúnem orientações à liderança cristã e aos membros em geral para que vivam conforme a vontade de Deus
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Tm 1.2
O cuidado paternal pelo jovem obreiro
Terça - Ef 6.17
A Palavra de Deus é a "espada do Espírito"
Quarta - Gl 4.9-11
O pastor deve ter cuidado com o legalismo
Quinta - At 15.19,20
De que os crentes gentios deveriam se abster
Sexta - 1 Co 5.7a
Paulo alerta a respeito do cuidado com o "fermento velho"
Sábado - 2 Tm 2.15
Preparado para manejar a Palavra da verdade

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Timóteo 1.1,2; Tito 1.1-4
1Tm 1.1 - Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
2 - a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor.
Tt 1.1- Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
2 - em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
3 - mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador,
4 -  a Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.

OBJETIVO GERAL
Apresentar um panorama geral das epístolas paulinas de Timóteo e Tito.

HINOS SUGERIDOS: 210, 225 e 515, da Harpa Cristã

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
  1. Introduzir as epístolas pastorais de Timóteo e Tito.
  2. Conhecer os propósitos das epístolas de Timóteo e Tito.
  3. Conscientizar a respeito da atualidade das epístolas pastorais.
  4. Explicar o conteúdo da mensagem de Paulo para a liderança

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, neste terceiro trimestre do ano, estudaremos a respeito das epístolas de Timóteo e Tito.  O autor destas cartas é o apóstolo Paulo. Ele as escreveu com o objetivo de orientar e confortar dois jovens pastores, Timóteo e Tito. A cada lição estudada, você verá que os conteúdos destas epístolas são repletos de bons conselhos que podem ajudar líderes e liderados a viverem conforme a vontade de Deus.
O comentarista é o pastor Elinaldo Renovato de Lima - autor de diversos livros, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN.
O enriquecimento espiritual que advirá do estudo de cada lição será sentido na liderança e em cada membro da Igreja de Cristo. 

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudar as Epístolas de 1 e 2 Timóteo e Tito. Estas cartas, em geral, são consideradas um conjunto, já que foram dirigidas a dois jovens pastores que cuidavam do rebanho do Senhor juntamente com Paulo. O conteúdo delas está repleto de conselhos úteis sobre a estrutura da vida na igreja. Estes conselhos fazem destas cartas verdadeiros manuais eclesiásticos para a liderança das Igrejas de hoje.  [Comentário: As cartas pastorais do apóstolo Paulo são um ponto levemente fora da curva entre os seus outros escritos do Novo Testamento, pela sua própria natureza: 1 e 2 Timóteo e Tito são cartas pessoais de um homem mais velho para jovens a quem ele quer bem, com orientações, comentários sobre conhecidos em comum e pedidos - como por exemplo, para pedir sua capa e pergaminhos. Esse tipo de expressão não é normal na Bíblia, e particularmente com relação a Paulo, de quem sabemos tanto de sua vida"missionária" ou de sua doutrina através do livro de Atos e das outras cartas. É como se o homem Paulo revelasse um pouco de sua vida pessoal, um vislumbre, é certo, que deu margem a muitas especulações, mas um vislumbre. J. N. D. Kelly - Novo Testamento - Vida Nova - Série Cultura Cristã. Timóteo era um nativo de Listra, uma colônia romana na província da Galácia. Filho de um casamento misto, seu pai era gentio e sua mãe, judia (At 16.1). Pouco se sabe sobre seu pai, que parece não ter se tornado cristão, mas sua mãe e avó parecem ter sido convertidas como resultado da visita de Paulo a Listra em sua primeira viagem missionária (2Tm 1.5). Desde sua infancia, elas haviam instruído Timóteo nas Escrituras judaicas (2Tm 3.14,15) e tiveram indubitável influência na própria conversão de Timóteo ao cristianismo. Tito era um cristão gentio que foi, provavelmente, convertido por Paulo (Tt 1.4). Não dispomos de muita informação sobre ele nem seu nome é mencionado em Atos. Paulo o levou consigo a Jerusalém no princípio de sua obra missionária, onde não permitiu que ele fosse circuncidado (Gl 2.1-3). Tito, aparentemente, acompanhou Paulo em sua segunda e terceira viagens missionárias e em parte da quarta. Foi um companheiro confiavel, com quem Paulo podia contar em situações delicadas como aquela de Corinto (2Co 2.13;7.6,13,14;8.6,16,23;12.18).]. Vamos pensar maduramente sobre a fé cristã?

22 de junho de 2015

Lição 13: A Ressurreição de Jesus

Lição 13
28 de Junho  de 2015
A Ressurreição de Jesus

TEXTO ÁUREO
"E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?"  (Lc 24.5) 
VERDADE PRÁTICA
A ressurreição de Jesus é a garantia de que todos os que morreram em Cristo se levantarão do pó da terra.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - 1 Rs 17.17-24
A ressurreição no contexto do Antigo Testamento
Terça - Lc 7.11-17
A ressurreição no contexto do Novo Testamento
Quarta - Lc 24.39
A ressurreição literal de Jesus segundo o Evangelho de Lucas
Quinta - Lc 24.41-43
Jesus não está morto. Ele verdadeiramente ressuscitou
Sexta - Jo 20.10-18; At 2.32
As evidências da ressurreição de Jesus, o Filho de Deus
Sábado - Rm 4.25
O propósito da ressurreição de Jesus segundo o Evangelho de Lucas

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 24.1-8
1 - E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.
2 - E acharam a pedra do sepulcro removida.
3 - E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
4 - E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes.
5 - E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?
6 - Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia,
7 - dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite.
8 - E lembraram-se das suas palavras.

OBJETIVO GERAL
Apresentar a ressurreição de Cristo como a garantia da realidade da vida vindoura.
HINOS SUGERIDOS: 183, 545 e 546 da Harpa Cristã

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
1.             Explicar a doutrina da ressurreição.
2.             Expor a natureza literal e corporal da ressurreição de Cristo. 
3.             Elencar as evidências diretas e indiretas da ressurreição de Jesus.
4.             Discutir o propósito da ressurreição de Jesus.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A Bíblia declara que a ressurreição de Jesus e o seu posterior aparecimento aos discípulos foram eventos dignos de notas meticulosas dos apóstolos: "E apareceu [Jesus] a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo" (1 Co 15.5-8 - ARA). Jesus ressuscitado é a razão da fé. A certeza para vivermos o presente e esperança para aguardarmos a nossa plena redenção. A ressurreição de Cristo significa que, igualmente a Ele, ressuscitaremos da morte para a vida eterna; que passamos do pecado para a salvação; da injustiça para a justiça eterna. Ele está vivo, assentado à direita do Pai, intercedendo por nós como um verdadeiro advogado fiel.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
As Escrituras ensinam que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Antes da Queda a morte não tinha domínio sobre o homem. Todavia, como um ser moralmente livre, o homem pecou fazendo com que o pecado entrasse no mundo e, com ele, a morte. A morte passou então a todos os homens.  Ainda na Antiga Aliança, o Senhor deu vida aos mortos para revelar o seu poder sobre a morte. E mesmo ainda não estando totalmente revelada, a doutrina da ressurreição já era crida por santos do Antigo Testamento (Jó 19.25). Eles anelavam pela redenção do corpo. Jesus se revelou como o Messias prometido e a sua morte e ressurreição garantiram que a penalidade do pecado - a morte -, fosse vencida. Em Cristo, o direito de viver eternamente em um corpo físico tornou-se novamente real. [Somente Lucas descreve com precisão médica a agonia de Jesus no Getsemani - orava mais intensamente – escreve ele. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. Esta tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. É dispensável comentar aqui a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico e o envio de Jesus a Pilatos, bem como tudo que se sucedeu até a crucificação. É importante, sim, entender que o projeto de Jesus se completa na sua morte, sinal de amor até o fim. Mesmo diante da dor extrema, Jesus não se desvia do desígnio do Reino de Deus. Ele assume a cruz com liberdade e revela seu amor incondicional por nós. Pelo seu sangue é selada a nova aliança e são desmascaradas as artimanhas da mentira e do poder opressor que se opõe ao Reino de Deus. A cruz, que significava destruição, torna-se reconstrução da condição humana. Mas a cruz não foi o fim. A fé na ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da mensagem cristã. A fé cristã estaria morta se lhe fosse retirada a verdade da ressurreição de Cristo. A ressurreição de Jesus são as primícias de um mundo novo, de uma nova situação do homem. Ela cria para os homens uma nova dimensão de ser, um novo âmbito da vida: o estar com Deus. Também significa que Deus manifestou-se verdadeiramente e que Cristo é o critério no qual o homem pode confiar - “Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia, e vazia também a vossa fé” (1Co 15.14). São duas as palavras gregas (anastasis e egeiró) que definem o termo ressurreição. Elas claramente indicam “tornar à vida”, “levantar-se”, “erguer-se”, “despertar”, “acordar”. Ressurreição é a outorga da vida ao que havia se extinguido fisicamente. E o ato do levantamento daquilo que havia estado no sepulcro. Várias vezes nos deparamos com a expressão “ressurreição dos mortos“ (1 Co 15.12,13,21,42), que se refere a uma ressurreição geral, de justos e ímpios. Porém, quando se refere aos justos, a expressão no original é restritiva e se traduz por “ressurreição de entre os mortos”. A expressão “de entre os mortos” quer dizer os mortos tirados do meio de outros mortos.] Vamos pensar maduramente sobre a fé cristã?

15 de junho de 2015

Lição 12: A Morte de Jesus

THINKING MATURELY ABOUT THE CRISTIAN FAITH

Lição 12
21 de Junho de 2015
A Morte de Jesus

TEXTO ÁUREO
"E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou." (Lc 23.46) [Alguns intérpretes encaram a grande voz como indicativa que Jesus morreu tanto de exaustão física e quanto de agonia espiritual. As palavras de Jesus são de Sl 31.5, uma oração de confiança ensinada às crianças judias.Mateus e Marcos acentuam quão terrível foi a morte de Jesus. Lucas não nega isto, mas registra as palavras de Jesus, mostrando que sua morte está de acordo com a vontade do Pai]
VERDADE PRÁTICA
Jesus não morreu como mártir ou herói, mas como o Salvador da humanidade. 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 22.39-46
Momentos que antecederam a crucificação de Jesus
Terça - Lc 22.2-6
Judas, por ambição, negociou com os judeus a traição do Filho de Deus
Quarta - Jo 11.47-53
O porquê da crucificação de Jesus na esfera religiosa
Quinta - Jo 18.31
O motivo da crucificação de Jesus na esfera política
Sexta - Lc 23.21-23
O método terrível de execução para os condenados à morte
Sábado - Is 53.11
O real significado da crucificação do Senhor Jesus Cristo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 23.44-50
44 - E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona,
45 -  escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo.
46 -  E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou.
47 -  E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.
48 -  E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.
49 -  E todos os seus conhecidos e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galileia estavam de longe vendo essas coisas.
50 - E eis que um homem por nome José, senador, homem de bem e justo. 

OBJETIVO GERAL
Apresentar a causa primeira que levou Jesus à cruz: os nossos pecados.

HINOS SUGERIDOS: 163, 291, 382 da Harpa Cristã

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
1.            Pontuar as aflições de Cristo de caráter interno e externo.
2.            Explicar a dramaticidade do relato da traição de Jesus.
3.            Relacionar os dois tipos de julgamentos de Jesus, o religioso e o político.
4.            Ensinar sobre o método e o significado da crucificação e morte de Cristo.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O julgamento de Jesus foi o que há de mais covarde no pensamento humano e na prática religiosa. O método e os pressupostos do julgamento de Jesus de Nazaré demonstram o que a elite religiosa de Israel estava acostumada a fazer em sua época, isto é, burlar a lei para a manutenção dos seus próprios interesses. O julgamento de Jesus foi um grande teatro. Nada do que fosse dito ou apresentado a favor do Nazareno mudaria o cenário. A classe religiosa havia pensado pormenorizadamente nos caminhos precisos para fazerem o espetáculo jurídico mais odioso que se ouviu dizer na história dos homens. Pensar que, após humilharem o Senhor Jesus, castigar o seu corpo, crucificarem-no e matarem-no, o "clero" judaico foi celebrar a Páscoa como se nada tivesse acontecido. Imagine! Mataram uma pessoa e, logo depois, "cultuaram" a Deus. Quando a religião fecha-se em si mesma, e nos seus próprios interesses, é capaz das maiores perversidades, pensando estar a serviço de Deus. Que o Senhor guarde o nosso coração!  

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Os momentos que antecederam à prisão e julgamento de Jesus foram extremamente difíceis e penosos para Ele e seus seguidores. As autoridades judaicas já haviam decidido, em concílio, pela sua morte, e esperavam apenas o momento oportuno para isso. Não intentavam realizar o ato durante a Páscoa, para não causar tumulto. Nesse momento surge Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, com a proposta de entregar Jesus a esses líderes. E foi o que ele fez. Preso, Jesus logo é submetido a um julgamento que o condenou e o entregou para ser crucificado! Pregado na cruz, Jesus, o homem perfeito, sentiu as dores dos cravos e o peso do pecado da humanidade. [A morte de Jesus é ponto central da fé cristã e precisa ser compreendida. Ela foi voluntária, de inteira vontade do Pai (Mt 26.36-39). Quando nosso Senhor terminou de comer a Páscoa e celebrar a ceia com seus discípulos, foi com eles ao Monte das Oliveiras, e entrou no jardim do Getsêmani, afastando-Se dos discípulos e ficando apenas com Pedro e os dois filhos de Zebedeu a Seu lado, foi orar. Quando Ele ficou sozinho, mais tarde, "adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando..." (Mt 26.39). Em profunda angústia, ele pedia: "..Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (v. 39). Jesus não recebeu resposta. O Pai ficou em silêncio. O aparente silêncio de Deus diante da oração de Jesus no Jardim foi uma clara resposta a essa oração. A oração de Jesus não foi para que Sua vida fosse poupada na cruz do Calvário. A oração de Jesus foi ter sua vida poupada para que não morresse ali no Jardim do Getsêmani. Ele estava destinado a morrer na cruz do Calvário para tirar os pecados do mundo. De Sua agonia de pavor, enquanto contemplava as implicações da sua morte, Jesus emergiu com confiança serena e resoluta. Assim, quando Pedro sacou da espada numa tentativa frenética de impedir a prisão, Jesus pôde dizer: “Não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18.11). Visto que João não registrou as orações agonizantes de Jesus pedindo a remoção do cálice, esta referencia a Ele é ainda mais importante. Jesus sabe que o que o cálice não lhe será tirado. O Pai lho deu. Ele o beberá Stott, John R. W. A Cruz de Cristo. Ed. Vida, São Paulo, SP, 9ª impressão 2002: p. 67. Assim como num jardim a auto-complacência de Adão nos arruinou, também em outro jardim as agonias do segundo Adão deveria nos restaurar.] Vamos pensar maduramente sobre a fé cristã?

9 de junho de 2015

JOVENS-Lição 11: O Discípulo de Jesus e a questão ambiental

THINKING MATURELY ABOUT THE CRISTIAN FAITH


Lição 11
O Discípulo de Jesus e a questão ambiental
14 de junho de 2015
Texto do dia
"Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora" (Rm 8.22).

Síntese
A responsabilidade ambiental dos servos de Jesus decorre do princípio bíblico da mordomia cristã.

Agenda de leitura
Segunda - 1 Co 10.26 Toda a terra pertence ao Senhor
Terça - Gn 1.28,29 O cuidador da terra
Quarta - 1 Co 4.2 A fidelidade do mordomo
Quinta - Gn 8.17 Preservando os animais
Sexta - Lv 25.1-7 Descanso para a terra
Sábado - Dt 22.6,7 Proibindo a crueldade

Texto Bíblico
Gênesis 1.26-28
26. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.
27. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
28. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.

Comentário
Introdução
O planeta Terra tem sofrido com a atuação devastadora do homem. A poluição e a degradação estão a afetar drasticamente o habitat em que vivemos e colocado em risco a própria vida humana. Nesta lição, veremos que a responsabilidade ambiental à luz das Escrituras Sagradas está contida no encargo que Deus entregou ao homem após o advento da Criação. [Comentário: O primeiro versículo da Bíblia apresenta Deus como criador da terra. Quem continua pelos versos seguintes nota, como canta Neemias, que Deus criou a terra e tudo o que nela há (Salmo 24.1). Cuidar do meio ambiente é um corolário da fé cristã. a Bíblia começa e termina com a criação. Isto em si já deveria nos alertar para a importância do assunto. Nesta lição, exploraremos as implicações deste início e deste fim na responsabilidade cristã diante da criação. Veremos também que, no meio do grande relato da salvação na Bíblia, estão presentes a preocupação de Deus e a responsabilidade do ser humano e da igreja em relação à sua criação. É uma narrativa comovente e desafiadora. E, se fizermos uma leitura cuidadosa, percebemos que a história tem um final otimista! Estamos caminhando em direção a novos céus e nova terra, a um mundo recriado pelo próprio Deus, mas que não dispensa o papel do ser humano, em especial dos cristãos, na redenção da criação. Qual é o nosso papel, como seres humanos e como igreja? Como devemos exercê-lo diante dos desafios atuais? Vamos pensar maduramente sobre a fé cristã?]