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26 de maio de 2017

Lição 9: A bondade divina e a regra de ouro



LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
2º Trimestre de 2017
Título: O Sermão do Monte — A justiça sob a ótica de Jesus
Comentarista: César Moisés Carvalho

JOVENS
 - Lição 9 -
28 de Maio de 2017

A bondade divina e a regra de ouro

TEXTO DO DIA

SÍNTESE
“E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também” (Lc 6.31).

A bondade divina é infinitamente maior que a que os homens demonstram aos seus filhos. Mesmo assim, somos ensinados a fazer aos outros àquilo que gostaríamos que fizessem a nós.

AGENDA DE LEITURA
Segunda - Lc 11.5-8
A insistência e a oportunidade
Terça - Lc 11.9,10
A procura e a resposta
Quarta - Lc 11.11-13
Somos maus, mas sabemos dar boas coisas aos nossos filhos

Quinta - Mt 22.34-40
O grande mandamento da Lei
Sexta - Rm 13.10
O cumprimento da Lei
Sábado - 1Tm 1.5
A finalidade do mandamento


OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

    DISTINGUIR a necessária prática diuturna da oração da repetição mecânica desta;
    CONTRASTAR a bondade divina com a maldade humana;
    PRATICAR a Regra de Ouro tal como apresentada por Jesus.


INTERAÇÃO
“Tratar os demais como nós mesmos gostaríamos de ser tratados” é um conhecido dito popular. Contudo, ao analisar melhor tal sentença, é possível perceber que ela diz mais do que conseguimos enxergar em uma primeira leitura. A forma como todos gostamos de ser tratados é algo bastante pessoal. Um exemplo ilustra o ponto: Há pessoas que preferem ser chamadas de maneira formal (senhor/senhora), mesmo tendo pouca idade, ao passo que outras, mais idosas, preferem a informalidade (você). Tratá-las como “gostaríamos de ser tratados” significa justamente observar essa regra. Não nos cabe exigir que as pessoas gostem das mesmas coisas que nós, pois isso seria tratá-las como nós — e não elas — pessoalmente gostamos de ser tratados e não como elas, segundo suas predileções, gostariam de ser consideradas. Isso, porém, não significa que devemos concordar com tudo que as pessoas gostam/fazem e vice-versa. Tal distinção é necessária, pois não se pode confundir educação e boas maneiras com concordância acrítica e descompromissada de práticas reprováveis. Cuidemos, entretanto, de não tornar os nossos “gostos pessoais” a regra, segundo a qual, avaliamos as pessoas.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
A aula de hoje é uma excelente oportunidade para averiguar o quanto somos educados, tolerantes e sabemos respeitar os gostos e opiniões alheias. É interessante observar que o Mestre pontua a questão da maldade intrínseca do ser humano, mas demonstra, por outro lado, que existe um mínimo de bondade que se encontra preservada neste, podendo ser conferida através da maneira "natural" com que trata sua prole e/ou família. Por conseguinte, não se concebe a ideia de alguém que afirma crer em Deus, mas é mal-educado, intolerante e não respeita a opinião do outro. Isso, é bom dizer, não significa que você não possa ter sua própria opinião e convicção sobre as coisas, mas apenas sinaliza para a necessidade de saber conviver com as diferenças. Distribua para todos os presentes o breve questionário abaixo, solicitando que cada um assinale uma das alternativas. Em seguida escreva a legenda no quadro para que cada aluno compare com sua marcação.
1. Respeito a opinião, os gostos e preferências das pessoas, mesmo que sejam diferentes do que penso e aprecio?
(    )   Sempre    (    )   Às vezes    (   )   Nunca
2. Cumprimento as pessoas independentemente de como esteja o meu dia ou humor?
(    )   Sempre    (    )   Às vezes    (   )   Nunca
3. Desfaço uma amizade por causa de discordância?
(    )   Sempre    (    )   Às vezes    (   )   Nunca
4. Agradeço, peço licença e solicito algo pedindo “por favor”?
(    )   Sempre    (    )   Às vezes    (   )   Nunca
5. Só me comunico com pessoas que concordam em tudo comigo?
(    )   Sempre    (    )   Às vezes    (   )   Nunca
Se você marcou uma vez a opção “Sempre” nas questões 2, 3 e 5, é bom cuidar-se. Se essa opção foi marcada em duas dessas perguntas, você precisa melhorar rapidamente. Três vezes, significa que você deve ter poucos ou quase nenhum amigo. Se elas foram assinaladas no “Às vezes”, talvez seu problema seja de variação de humor. Se nas três delas você marcou “nunca”, apenas avalie se faz isso de coração, tendo suas convicções preservadas ou se não tem opinião alguma ou só quer agradar.



TEXTO BÍBLICO
Mateus 7.7-12.
7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
8 Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre.
9 E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?
10 E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?

11 Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?
12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.


COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Os seis versículos da lição de hoje encerram grandes ensinamentos. Os primeiros cinco retomam verdades que já foram implicitamente trabalhadas na oração do Pai-Nosso e também nas orientações gerais sobre o ato de orar (Mt 6.5-13). O Mestre retoma igualmente os ensinos acerca da ansiedade pela vida (Mt 6.25-34). Entretanto, em relação a este último aspecto do discipulado, Cristo instrui, primeiramente, em detalhes e agora o coloca de forma implícita em forma de orientação a respeito da “frequência” com que se deve orar (vv.7,8). A confiança no Pai é ensinada com base na própria bondade humana que, como se sabe, é limitadíssima (vv.9-11). Finalmente, um dos textos mais populares e que é repetido até mesmo por pessoas que não creem em Deus: a regra de ouro é apresentada pelo Mestre como síntese da Lei (v.12). [Comentário: É importante entendermos que a oração não é um meio para manipular a Deus e conseguir tudo aquilo que desejamos, mas uma postura de reconhecimento de que Deus está no controle e nossa vida está em Suas mãos. A oração é um relacionamento e não um requerimento! Ele concede aquilo que pedimos segundo a sua boa vontade - E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.” (1Jo 5.14-15). Perceba a intensidade das palavras de Jesus que nos incentiva a orarmos a Deus: pedir, buscar, bater (Mt 7.7-8). Entretanto, nós não dedicamos tempo para a oração e deixamos de alcançar o favor de Deus simplesmente por não orarmos e não pedirmos. O versículo 12, muitas vezes chamado de "regra de ouro", é uma síntese da Lei e foi afirmada por uma série de pensadores antigos como, "Não faça para os outros aquilo que você não quer fazer com você." Jesus tornou uma obrigação positiva. Aqui ela aparece após a discussão da bondade de Deus e Sua vontade para dar. Este é um grande mistério, mas existe uma relação muito estreita entre abençoar e ser abençoado. Na medida em que nos dispomos a abençoar a vida daqueles que nos cercam somos abençoados por Deus para que possamos abençoar mais.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

I. PEDIR, BUSCAR E BATER
1. A vida orante. É preciso ter em mente que o Mestre dirige-se aos seus discípulos e que eles são judeus. É acerca da justiça do Reino que Ele está a ensinar. Sendo assim, como a abnegação e a confiança são pré-requisitos indispensáveis aos que atenderam ao chamado de Jesus (Mt 6.25-34), o Mestre instrui agora acerca da “vida orante”, ou seja, da adoção de um estilo de vida que tem a oração como uma constante (v.7). A constância aqui nada tem com as vãs repetições que foram reprovadas anteriormente, posto que aquelas consistem em palavrórios vazios de quem não tem discernimento do caráter de Deus (Mt 6.7,8,32,33). A questão visada aqui não é algo circunstancial, mas perene e profundamente espiritual indo além das necessidades básicas que já são conhecidas pelo Pai (Lc 11.9-13). [Comentário: O famoso pregador do século 19, Charles Spurgeon, descreveu a vida de oração de um Cristão ao dizer: “Como os cavaleiros da antiguidade, sempre em batalha, nem sempre em seus cavalos avançando com suas lanças contra o seu adversário para fazê-lo cair do cavalo, mas sempre usando as armas que podiam alcançar.... Aqueles cavaleiros deprimidos geralmente dormiam em suas armaduras; então, até mesmo quando dormimos, ainda sim devemos estar no espírito de oração, para que se por acaso acordarmos de noite, ainda estaremos com Deus”.]

22 de maio de 2017

Lição 9: Hulda, a mulher que estava no lugar certo



LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – ADULTOS - 2º Trimestre de 2017
Título: O Caráter do Cristão — Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro
Comentarista: Elinaldo Renovato

- Lição 9 -
28 de Maio de 2017

Hulda, a mulher que estava no lugar certo

TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA
“Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar e sobre os seus habitantes, a saber, todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá” (2Cr 34.24).

Quando o povo se corrompe, Deus levanta homens e mulheres como instrumentos de advertência contra o pecado.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 16.18
A soberba precede a ruína
Terça -  Dn 4.17
Deus tem domínio sobre os reinos dos homens
Quarta -   Jn 4.2
Deus é longânimo e grande em benignidade

Quinta - Nm 14.18b
Deus não tem o culpado por inocente
Sexta - Sl 51.17
Deus não despreza um coração quebrantado
Sábado -  2Cr 7.14
Quando a Igreja ora, Deus sara a terra


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Crônicas 34.22-28.
22 Então, Hilquias e os enviados do rei foram ter com a profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Tocate, filho de Harás, guarda das vestimentas (e habitava ela em Jerusalém na segunda parte); e falaram-lhe naquele sentido.
23 E ela lhes disse: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim:
24 Assim diz o SENHOR: Eis que trarei mal sobre este lugar e sobre os seus habitantes, a saber, todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá.
25 Porque me deixaram e queimaram incenso perante outros deuses, para me provocarem à ira com toda a obra das suas mãos; portanto, o meu furor se derramou sobre este lugar e não se apagará.
26 Porém ao rei de Judá, que vos enviou a consultar ao SENHOR, assim lhe direis: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel, quanto às palavras que ouviste:
27 Como o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante Deus, ouvindo as suas palavras contra este lugar e contra os seus habitantes, e te humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te tenho ouvido, diz o SENHOR.
28 Eis que te ajuntarei a teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro em paz, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar e sobre os seus habitantes. E voltaram com esta resposta ao rei.

HINOS SUGERIDOS: 127, 151 e 497 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL

Ressaltar que quando o povo se corrompe, Deus levanta homens e mulheres como instrumentos de advertência.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

    I. Mostrar quem era a profetisa Hulda;
    II. Saber que Hulda viu o tempo do avivamento;
    III. Explicar que Hulda foi levantada e usada por Deus.
.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, procure dar ênfase ao fato de que os israelitas estavam vivendo um período de grande apostasia quando Josias foi levantado como rei. O povo de Deus buscava os ídolos com entusiasmo, por isso, Ele levantou Hulda com uma mensagem contundente. O fato de Hulda ter sido levantada, pelo Senhor, como profetisa, nos mostra que, embora Israel fosse uma sociedade patriarcal, Deus também usava as mulheres em funções de liderança. O Senhor usou Miriã como profetisa (Êx 15.20), Débora para julgar Israel no tempo dos juízes (Jz 4.4) e mais uma vez levantou uma mulher, Hulda, para chamar a atenção dos israelitas a respeito dos pecados que vinham cometendo. Com ousadia e coragem ela confrontou a nação sobre as consequências de seus pecados a fim de que se arrependessem e se voltassem para Deus. O Senhor amava seu povo, por isso iria discipliná-lo. Só havia uma saída capaz de fazer com que Judá escapasse do juízo iminente, o arrependimento sincero. Mas, Hulda não profetizou somente o juízo de Deus contra a rebeldia e o pecado, ela também anunciou um tempo de restauração e prosperidade que se daria no reinado de Josias (2Rs 22.18-20).

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Hulda entrou na história do povo de Judá, mas logo desapareceu, após cumprir a missão árdua que Deus lhe confiara. Ela entrou em cena quando o rei Josias tomou conhecimento do conteúdo do livro da Lei, que fora perdido na Casa do Senhor. Ao ouvir a leitura do livro da Lei e as maldições que cairiam sobre seu povo, o rei mandou consultar ao Senhor sobre tamanha desgraça, causada pela desobediência de Judá. E Hulda, usada por Deus, proferiu terrível profecia contra Judá, mostrando que Deus iria derramar terrível juízo sobre a desobediência do povo. [Comentário: Hulda (חֻלְדָּה) "doninha" (um pequeno animal), profetiza contemporânea de Jeremias, mulher de Salum, filho de Ticvá, filho de Harás, o guarda das vestiduras e vivia em Jerusalém (2Rs 22.14). Morava na "segunda parte de Jerusalém" ou o "segundo distrito" (cidade baixa). Matthew Henry (CPAD) escreve que conforme sublinham alguns pesquisadores, o rei Josias, deixou de consultar grandes profetas de seu tempo, como Sofonias e Jeremias (Jr.1.2) para recorrer à profetisa Hulda Matthew Henry (2015). Comentário Bíblico Matthew Henry - Antigo Testamento. CPAD. p. 1703. A Bíblia não relata mais nada sobre ela, mas podemos afirmar que era uma profetisa muito importante dentro da cidade pois, segundo os livros dos Reis e das Crônicas o rei a consultou e levou muito a sério o que ela disse. O nome de Hulda é mencionado somente uma vez na bíblia, no livro de 2ª Reis, e é interessante ressaltar que a bíblia relata pouco sobre as mulheres com cargos de profetas, na verdade somente duas mulheres foram citadas na bíblia, Hulda e a juíza Débora. Além disso, é interessante frisar que na entrada do templo havia um monumento em homenagem a profetiza Hulda e também que uma das portas de entrada era chamada de porta de Hulda. Com isso, notamos que a pesar de as mulheres nesse período terem uma participação limitada nos cargos religiosos, existiram mulheres que ultrapassaram essas barreiras e exerceram funções que normalmente eram atribuídas aos homens.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

PONTO CENTRAL
Deus levanta homens e mulheres como instrumentos de advertência.

I. QUEM FOI HULDA

17 de maio de 2017

Lição 8: Abigail, um Caráter Conciliador



LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – ADULTOS - 2º Trimestre de 2017
Título: O Caráter do Cristão — Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro
Comentarista: Elinaldo Renovato

- Lição 8 -
21 de Maio de 2017

Abigail, um Caráter Conciliador

TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA
"A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira." (Pv 15.1)

A mulher sábia, além de edificar a sua casa, contribui para apaziguar os ânimos dos que vivem ao seu redor.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Nm 12.3
Moisés era manso e equilibrado
Terça -  Gl 5.22
A temperança é fruto do Espírito
Quarta -   Pv 16.32
O longânimo governa o seu espírito

Quinta - Mt 11.29
Jesus, o Mestre da mansidão e da humildade
Sexta - Mt 5.9
Os pacificadores são chamados filhos de Deus
Sábado -  Tg 3.18
O fruto da justiça é para os que exercitam a paz


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Samuel 25.18-24,27,28
18 Então Abigail se apressou, e tomou duzentos pães, e dois odres de vinho, e cinco ovelhas guisadas, e cinco medidas de trigo tostado, e cem cachos de passas, e duzentas pastas de figos passados, e os pôs sobre jumentos.
19 E disse aos seus moços: Ide adiante de mim, eis que vos seguirei de perto. O que, porém, não declarou a seu marido Nabal.
20 E sucedeu que, andando ela montada num jumento, desceu pelo encoberto do monte, e eis que Davi e os seus homens lhe vinham ao encontro, e ela encontrou-se com eles.
21 E disse Davi: Na verdade que em vão tenho guardado tudo quanto este tem no deserto, e nada lhe faltou de tudo quanto tem, e ele me pagou mal por bem.
22 Assim faça Deus aos inimigos de Davi, e outro tanto, se eu deixar até amanhã de tudo o que tem, até mesmo um menino.
23 Vendo, pois, Abigail a Davi, apressou-se, e desceu do jumento, e prostrou-se sobre o seu rosto diante de Davi, e se inclinou à terra.
24 E lançou-se a seus pés, e disse: Ah, senhor meu, minha seja a transgressão; deixa, pois, falar a tua serva aos teus ouvidos, e ouve as palavras da tua serva.
27 E agora este é o presente que trouxe a tua serva a meu senhor; seja dado aos moços que seguem ao meu senhor.
28 Perdoa, pois, à tua serva esta transgressão, porque certamente fará o SENHOR casa firme a meu senhor, porque meu senhor guerreia as guerras do SENHOR, e não se tem achado mal em ti por todos os teus dias.

HINOS SUGERIDOS: 268, 302,477 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL

Mostrar que a mulher sábia, além de edificar sua casa, contribui para apaziguar os ânimos.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Apresentar um resumo da história de Abigail;
Mostrar aspectos do caráter de Abigail;
Explicar quais foram os resultados do caráter de Abigail.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Estudaremos, na lição deste domingo, a respeito do caráter de Abigail. Ela foi uma mulher sábia que edificou sua casa e demonstrou ter habilidade para lidar com os conflitos. Embora fosse uma mulher inteligente, teve a desventura de se casar com um homem tolo. A insensatez de Nabal fez com que ele ofendesse Davi e seus liderados, suscitando ira e desejo de vingança. Eles estavam prestando um favor a Nabal ao proteger seus rebanhos. Se não fosse a intervenção sábia de Abigail, toda a família de Nabal teria perecido. Quando a crise familiar chegou, Abigail com coragem e sabedoria, soube tomar as atitudes certas e na hora certa. Que nos momentos de crise, venhamos buscar em Deus sabedoria para agirmos com prudência, coragem e deforma pacífica.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Abigail era esposa de Nabal, um rico fazendeiro, proprietário de grandes rebanhos de ovelhas e de cabras, que vivia nas proximidades do Carmelo, em Maom, não muito distante do deserto de Para. Ali, os pastores de Davi travaram contato com os pastores de Nabal. Necessitando de alimento para seus homens. Davi mandou pedir víveres a Nabal. Ao ouvir o pedido, Nabal encolerizou-se e afrontou Davi diante dos mensageiros, negando qualquer apoio (1Sm 25.10,11). Irado, Davi ajuntou homens para atacar Nabal e toda a sua casa. A tragédia foi evitada pela pronta intervenção de Abigail, que soube aplacar a ira de Davi. [Comentário: Samuel morreu, e todos os israelitas se juntaram e choraram a morte dele. Então o sepultaram na sua casa, em Ramá. Depois disso Davi saiu e foi para o deserto de Parã. Havia um descendente de Calebe, chamado Nabal, da cidade de Maom (1Sm 25),a atual Maim, situada a 11 Km a sudeste de Hebrom, e ganhava a vida na cidade de Carmelo. Ele era muito rico. Tinha três mil ovelhas e mil cabras. A sua mulher se chamava Abigail. Ela era bonita e inteligente, mas ele era mau e grosseiro. Durante as suas vagueações, Davi chegou ao local onde Nabal morava e, ouvindo que ele estava prestes a tosquiar as suas ovelhas, enviou-lhe dez dos seus homens a pedir-lhe "o que achares à mão para os teus servos". O tempo da tosquia era uma ocasião de mostrar hospitalidade e generosidade, quando os envolvidos eram servidos com muita comida e bebida. Sendo assim, esta era a ocasião certa para Davi pedir uma ajuda a Nabal. Foi o que fez. Enviou a Nabal dez homens, com o objetivo de solicitar-lhe ajuda material para suprir as necessidades daqueles que o acompanhavam. O pedido de Davi era apenas o que qualquer xeique árabe teria solicitado, mesmo nos tempos modernos, para proteção dos rebanhos de outrem. Nabal, entretanto, fiel ao significado de seu nome ("louco") insultou os mensageiros de Davi. Amontoou insultos contra Davi, como se fosse um ninguém. Não admira, pois, que Davi tenha ficado indignado e tenha marchado contra Nabal com 400 homens armados de espadas (12-13). Nabal ofendeu-se com o pedido e disse de um modo insultuoso: "Quem é Davi e quem é o filho de Jessé?" (expressão idiomática da época para se referir a um João-ninguém). Em 1Sm 25, informou-se Abigail do fato e logo se deu conta do perigo que o seu lar estava correndo.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

PONTO CENTRAL
Abigail era sábia e possuía um caráter conciliador.

I - ABIGAIL, UM POUCO DE SUA HISTÓRIA

1. Nabal, um homem de Belial. Nabal significa "insensato", "tolo". O texto bíblico diz que ele era "homem mui poderoso, e tinha três mil ovelhas e mil cabras" (1Sm 25.2). Além de insensato, "era duro e maligno nas obras, e era da casa de Calebe" (1Sm 25.3). Era um homem dominado por um espírito mal, arrogante, que não se relacionava bem, nem mesmo com sua esposa. Era considerado um "tal filho de Belial", com o qual não se podia falar pacificamente (1Sm 25.17). Seu coração estava focado em seus bens materiais. Era homem de mau relacionamento, principalmente com seus servos ou empregados. [Comentário: Há pessoas que são especialistas em construir muros: vivem erguendo barreiras entre aqueles com os quais convivem, com os quais trabalham, com os quais estudam, com os quais congregam. Fazem isto promovendo discórdias, semeando contendas, espalhando fofocas, denegrindo a imagem de outro, inventando histórias. Não é sem razão que, de um modo geral, tantas crises façam parte das relações humanas. http://www.pcamaral.com.br/2010/01/abigail-uma-mulher-pacificadora-serie.html. Nabal (Insensato, sem juízo) era um descendente de Calebe, que vivia em Maon por volta de 1000 a.C. Era muito rico, possuía grandes rebanhos de ovelhas (3.000) e de cabras (1.000) no Carmelo. Nabal era um homem de difícil convivência, maligno em suas ações, inacessível, descontrolado e tolo. Cometeu a insensatez de destratar Davi e recusar-se a dar assistência a ele com seus homens. Nabal morreu de forma melancólica. Após saber do risco que havia corrido, sofreu um mal súbito (talvez um infarto ou derrame) que o deixou por dez dias como uma pedra (talvez em coma). Só então faleceu. Nabal tornou-se um triste exemplo para todos nós. Seus atos servem de lição que jamais deverão ser repetidas..]