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29 de junho de 2017

JOVENS - Lição 1: Tempo para todas as coisas



LIÇÕES BÍBLICAS CPAD JOVENS
Título: Tempo para todas as coisas — Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá
Comentarista: Reynaldo Odilo


- Lição 1 -
2 de Julho de 2017

Tempo para todas as coisas

TEXTO DO DIA

SÍNTESE
“E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos” (Gn 1.14).

Deus criou o tempo (chronos) e seu objetivo era poder se relacionar com a raça humana.
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AGENDA DE LEITURA
Segunda - Sl 39.4
A brevidade da vida
Terça - Ec 9.12
O homem que não conhece o seu tempo
Quarta - Et 4.14
Aproveitando o tempo de Deus

Quinta - Gl 6.10
Enquanto temos tempo, façamos o bem
Sexta - Ef 5.15,16
Otimizando o tempo
Sábado - Sl 31.15
O tempo está nas mãos de Deus

OBJETIVOS
             APRESENTAR o conceito de tempo, sua origem, importância e implicações;
             EXPLICAR que Deus não está sujeito às regras temporais;
             MOSTRAR o sentido da vida no tempo, de maneira a poder conhecê-lo e aprender a contá-lo.

INTERAÇÃO
Caro professor, neste trimestre estudaremos a respeito do tempo. Você verá que as lições de 1 a 8 têm um enfoque prático e devocional, mas voltadas para a vida cristã saudável. Já as lições de 9 a 13 são mais apologéticas. Seus alunos terão uma grande oportunidade de compreender a vontade do Senhor na administração do tempo. Que possamos fazer uso do nosso tempo com sabedoria para que venhamos alcançar corações sábios.
O comentarista é o pastor Reynaldo Odilo Martins Soares, juiz de direito, bacharel em Direito pela UFRN, pós-graduado em Direito Processual pela UnP, mestre e doutorando pela Universidade do País Basco (Espanha) e autor do livro “Eu e Minha Casa” (editado pela CPAD).

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Querido professor, você foi escolhido por Deus para o ministério do ensino, portanto, considere-se privilegiado. O Senhor confiou a você a tarefa de contribuir, de forma significativa, com a formação espiritual de uma pequena parte de seus filhos. Quanta responsabilidade! No entanto, apesar do imenso desafio inerente a essa tarefa, somado às muitas atividades do dia a dia, até aqui o Senhor tem o fortalecido. Creia que neste trimestre não será diferente. Dedique-se ao seu ministério e invista nele. O Mestre dos mestres é o maior interessado no êxito desta obra e Ele lhe ajudará a, num mundo em que as pessoas valorizam apenas o que é instantâneo, falar sobre “tempo para todas as coisas”! Inspire-se! Você será o instrumento de Deus para ensinar que não se deve querer atrasar ou apressar o kairós.

TEXTO BÍBLICO
Eclesiastes 3.1-8.
1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu:
2 há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
3 tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar;
4 tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar;

5 tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;
6 tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora;
7 tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar;
8 tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Os céus e a terra, e tudo quanto neles existem, pertencem ao Senhor (Dt 10.14; Jó 41.11). No que diz respeito ao tempo, essa assertiva se torna ainda mais forte, uma vez que o homem não pode produzir, ou reter, um único momento do seu tempo. Cada minuto da vida é um presente do Criador. Deus dá a todos apenas a mordomia sobre o tempo, ofertando-lhes oportunidade de realizar todas as coisas. No fim de tudo, porém, o Senhor pedirá contas pelo gasto equivocado do tempo. [Comentário: Do latim tempus, a palavra tempo é a grandeza física que permite medir a duração ou a separação das coisas mutáveis/sujeitas a alterações (ou seja, o período decorrido entre o estado do sistema quando este apresentava um determinado estado e o momento em que esse dito estado registra uma variação perceptível para o observador). Esta grandeza, cuja unidade básica é o segundo, permite ordenar os sucessos em sequências, estabelecendo assim um passado, um presente e um futuro. O tempo dá lugar ao princípio de causalidade, que é um dos axiomas do método científico. Conceito de tempo - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/tempo#ixzz4lCVVQyx5. O termo tempo compreendido pelo homem carnal é o tempo “Chronos” cronológico, o do relógio, o da competitividade. O tempo de Deus é “Kairós” e não está limitado a uma ação humana. O Salmo 40 lembra-nos uma ilustração de Davi. Davi foi ungido muito jovem como rei de Israel, mas houve um tempo de espera para assentar-se no trono. Nesse espaço de tempo ocorreram muitos obstáculos e provações, um tempo para o amadurecimento.]Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

I. O TEMPO E SUAS IMPLICAÇÕES

1. Considerações preliminares. Após a criação (Gn 1.1), Deus estabeleceu um tempo para todas as coisas debaixo do sol (Ec 3.1). Ele tem um propósito para todas as suas obras, pois não faz nada ao acaso. Na eternidade, onde Deus habita (Is 57.15), não se mede o tempo como nós medimos. O Senhor pode, simultaneamente, responder as orações de milhões de pessoas (Jr 33.3), dar comida aos corvos (Lc 12.24), fazer maravilhas (Sl 72.18), e ainda compadecer-se e abençoar o parto das cabras monteses, bem como das gazelas nas savanas africanas (Jó 39.1-3), dentre muitas outras tarefas espalhadas por todo o imenso universo de aproximadamente trezentos bilhões de galáxias. Mas isso não é nada para o Todo-Poderoso, o qual é o Pai da eternidade. [Comentário: Interessante a afirmativa “Na eternidade, onde Deus habita (Is 57.15), não se mede o tempo como nós medimos.”; o tempo só é real, só existe dentro da criação, em termos bíblicos no espaço compreendido entre o “No princípio” de Gênesis e o “Maranta!” de Apocalipses. Não se mede tempo na eternidade, sendo ela a característica, o atributo, a qualidade do que não tem início ou fim. É a duração que não tem começo nem fim, que prescinde de qualquer determinação cronológica. Eternidade é um eterno presente! Assim, é estranha a afirmativa “Na Eternidade... não se mede o tempo como nós medimos”. Seria melhor explicado se diferenciasse o tempo para a ação de Deus e o tempo que o homem está sujeito – Kairós e Chronos. Em relação ao tempo Chronos, o que mais precisamos é nos adaptar ao tempo, ver nele um aliado para podermos viver da melhor forma possível, estar sempre pedindo a Deus que nos oriente quanto ao nosso tempo. “Todas as coisas estão cheias de cansaço; ninguém o pode exprimir: os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir. O que tem sido isso é o que há de ser; e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? ela já existiu nos séculos que foram antes de nós. Já não há lembrança das gerações passadas; nem das gerações futuras haverá lembrança entre os que virão depois delas.” (Ec 1.7-11).]

26 de junho de 2017

Lição 1: Inspiração divina e autoridade da Bíblia



LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS
3º Trimestre de 2017
Título: A razão da nossa fé — Assim cremos, assim vivemos  -  Comentarista: Esequias Soares

- Lição 1 -
2 de Julho de 2017

Inspiração divina e autoridade da Bíblia

TEXTO ÁUREO

VERDADE PRÁTICA
“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21).

Cremos na inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão.
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LEITURA DIÁRIA
Segunda -  Jr 36.1,2
Deus mandou que suas palavras fossem escritas em um rolo
Terça - 2Pe 3.2
As Escrituras inspiradas por Deus dizem respeito ao Antigo e ao Novo Testamento
Quarta -  Mc 7.13
O Senhor Jesus disse que a Bíblia é a Palavra de Deus

Quinta -  Jo 10.35
As Escrituras Sagradas jamais falharão
Sexta - Hb 4.12
A Palavra de Deus é viva, poderosa e capaz de transformar vidas
Sábado -  Js 1.8
A Bíblia é o manual de Deus para o nosso bem


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Timóteo 3.14-17.
14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.
15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

16 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,
17 para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

HINOS SUGERIDOS: 306, 322 e 499 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Conscientizar a respeito da inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
  • I. Reconhecer a revelação e inspiração da Bíblia Sagrada;
  • II. Mostrar a inspiração divina na Bíblia Sagrada;
  • III. Explicar a inspiração plena e verbal da Bíblia Sagrada;
  • IV. Saber que a Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, neste terceiro trimestre do ano estudaremos as principais doutrinas da fé cristã. O comentarista do trimestre é o pastor Esequias Soares, autor de diversos livros, graduado em Letras, Mestre em Ciência da Religião, presidente da Comissão de Apologética Cristã da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) e líder da Assembleia de Deus em Jundiaí, SP.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A Bíblia é a revelação de Deus escrita para a humanidade. Disso decorre o fato de ela ser nossa exclusiva fonte de autoridade espiritual. Sua inspiração divina e sua soberania como única regra de fé e prática para a nossa vida constituem a doutrina basilar da fé cristã. Essa inspiração é um fato singular que ocorreu na história da redenção humana. O enfoque da presente lição é sobre a importância e o significado dessa inspiração divina. [Comentário: O que significa dizer que a Bíblia é inspirada? Ou Única regra de fé e prática? Quando afimamos que a Bíblia foi inspirada, estamos nos referindo ao fato de que Deus divinamente influenciou os autores humanos das Escrituras de modo tal que aquilo que escreveram foi a própria Palavra de Deus. No contexto das Escrituras, a palavra inspiração simplesmente significa “Divinamente inspirada”. Inspiração comunica a nós o fato da Bíblia verdadeiramente ser a Palavra de Deus, e faz com que a Bíblia seja única dentre todos os outros livros. Deus é seu Autor. Mesmo a Bíblia sendo registrada por homens, falando do pecado do homem, descrevendo a desobediência circunstancial de seus autores secundários, ela é prioritariamente um livro divino. Paulo diz que “toda Escritura e inspirada por Deus” (2Tm 3.16), indicando a sua procedência: toda a Escritura Sagrada é soprada, exalada por Deus. Esta Palavra não foi apenas entregue aos homens, mas, foi preservada por Deus; Deus preservou quanto ao seu registro e quanto à sua conservação. Mesmo havendo diferentes opiniões a respeito de até que ponto a Bíblia é inspirada, não pode haver dúvidas de que a própria Bíblia afirma que cada palavra, em cada parte sua, ela é inspirada por Deus (1Co 2.12-13; 2Tm 3.16-17). B.B. Warfield (1851-1921), comentando o texto de 2Tm 3.16, diz: "Numa palavra, o que se declara nesta passagem fundamental é, simplesmente, que as Escrituras são um produto divino, sem qualquer indicação da maneira como Deus operou para as produzir. Não se poderia escolher nenhuma outra expressão que afirmasse, com maior saliência, a produção divina das Escrituras, como esta o faz. (...) Paulo (...) afirma com toda a energia possível, que as Escrituras são o produto de uma operação especificamente divina" B.B. Warfield, The  Inspiration of  the Bible: In: The Works of Benjamin B. Warfield, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1981, Vol. I, p. 79. Não são somente algumas partes da Bíblia que lidam com doutrinas religiosas que são inspiradas, mas cada uma e todas as partes, desde Gênesis até Apocalipse, são a Palavra de Deus. É por essa razão que as Escrituras são a nossa única autoridade no tocante a estabelecer doutrinas, e suficientes para ensinar ao homem (instruir em justiça) como estar em um correto relacionamento com Deus. A Bíblia afirma ser não apenas inspirada por Deus, mas também ter a capacidade de nos transformar e nos fazer “completos”, totalmente equipados para toda boa obra.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

PONTO CENTRAL
Cremos na inspiração divina e autoridade da Bíblia Sagrada.

I. REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO

1. Revelação. A palavra “revelação”, apocalipsis, em grego, significa o ato e o efeito de tirar o véu que encobre o desconhecido. Nas Escrituras, essa palavra é usada em relação a Deus, pois é Ele quem revela a si mesmo, a sua vontade e natureza e os demais mistérios. Ele “não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Am 3.7). Deus conhece tudo aquilo que está fora do alcance dos seres humanos. A busca da verdade, sem Deus, é vã e está destinada ao fracasso (1Co 1.21). [Comentário: Sendo as Escrituras o produto de uma operação especificamente divina, nele Deus Se revelou "expirando" os homens que Ele mesmo separou para registrarem esta revelação. Revelação é o que temos na Palavra de Deus. Nas Escrituras Deus revelou tudo o que quis revelar. Se quisermos saber qualquer assunto, ele está revelado para nós na Palavra de Deus. Tudo que Deus tem para o homem e requer do homem, e tudo que o homem precisa saber espiritualmente da parte de Deus quanto à sua redenção, conduta cristã e felicidade eterna, está revelado na Bíblia. Deus não tem outra revelação escrita além da Bíblia. Como escreve o Pr Antonio Gilberto em sua obra A Bíblia através dos Séculos (CPAD): “Deus se tem revelado através dos tempos por meio de suas obras, isto é, da criação (SI 19.1-6; Rm 1.20). Porém, na Palavra de Deus temos uma revelação especial e muito maior. É dupla esta revelação: a) na Bíblia, que é a PALAVRA DE DEUS ESCRITA, e b) em Cristo, que é PALAVRA DE DEUS VIVA (Jo 1.1). Esta dupla revelação é especial, porque tornou-se necessária devido à queda do homem.” A Bíblia através dos séculos : uma introdução / Antônio Gilberto da Silva. Pág 16.]

21 de junho de 2017

JOVENS-Lição 13: A decisão crucial do discípulo: ouvir e praticar



J O V E N S
- Lição 13 -
25 de Junho de 2017

A decisão crucial do discípulo: ouvir e praticar

TEXTO DO DIA

SÍNTESE

“Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito” (Tg 1.25).

A justiça do Reino não é um amontoado de regras que serve para debates, trata-se de posturas e atitudes que precisam ser vivenciadas e praticadas.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 6.47
Vir a Jesus e ouvir suas palavras
Terça - Lc 6.48
A atitude do discípulo consciente
Quarta - Lc 6.49
A falta de lucidez do ouvinte esquecido

Quinta - Tg 1.22
Cumpridores da Palavra e não apenas ouvintes
Sexta - Tg 1.23,24
O perfil do ouvinte não cumpridor da Palavra
Sábado - Tg 1.25
A felicidade do cumpridor da Palavra

OBJETIVOS
           INCENTIVAR a prudência apresentada por Jesus no primeiro exemplo;
           CRITICAR a postura imprudente do segundo exemplo;
           DESAFIAR os educandos a decidir por obedecer aos ensinamentos do Sermão do Monte.

INTERAÇÃO
O momento mais importante de um período de aprendizado é, sem dúvida alguma, quando o educando decide reorientar sua vida de acordo com as informações e os saberes apreendidos. É o que se chama de práxis, ou seja, a prática instruída pela teoria e esta modificada e readequada por aquela. Consiste em agir de forma refletida e refletir de forma ativa. O Senhor Jesus Cristo disse aos seus discípulos que se eles tinham entendido o que Ele ensinara com o ato de lavar os pés de cada um deles, “bem-aventurados” seriam se praticassem (Jo 13.17). Toda instrução que não gera prática precisa se questionar. As pessoas entenderam o que lhes fora transmitido? Se não, o professor deve perguntar a si mesmo acerca de sua didática, de sua maneira de transmitir e lecionar. Vencida essa etapa e tendo certeza de que se fez entender, o educador deve perscrutar a sua própria prática. O quanto acredita, vive e age de acordo com as lições que ensina. É fato que o Evangelho é maior que qualquer pessoa ou instituição, mas a incoerência é um excelente “pedagogo”, posto que “ensina” mais e melhor que qualquer método. Portanto, a legitimidade, não apenas do conteúdo, mas de qualquer mestre, está visceralmente relacionada à forma com que ele pratica e persegue como alvo a mensagem que leciona.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Proponha aos alunos uma reflexão acerca das placas de sinais de trânsito. Apresente, de acordo com as suas condições, algumas placas de trânsito, e reflita com os alunos as implicações de não se observar as principais advertências dos sinais. Quantas pessoas se acidentam, chegando a perder a própria vida, a de sua família e até a de outros, por conta da imprudência no trânsito. Quantas vezes uma negligência, um atalho, ou uma “bandalha”, além de ser contravenção, em termos de tempo quase nada adianta, já não levou pessoas a perder a vida. Obedecer pode não evitar absolutamente uma tragédia, mas certamente minimizará suas possibilidades de acontecer ou mesmo os efeitos de uma, caso venha a ocorrer. Conclua dizendo que, da mesma forma, saber o conteúdo do Sermão do Monte é importante, mas não colocá-lo em prática, como disse o próprio Mestre, é insensatez e imprudência que têm como resultado a destruição.


TEXTO BÍBLICO
Mateus 7.24-29.
24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
26 E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa

sobre a areia.
27 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.
28 E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina,
29 porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas, adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.



COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O Mestre finaliza o Sermão do Monte chamando-nos a todos a que tomemos uma decisão séria diante do que ouvimos (Mt 7.24-27). Tal postura se contrasta com a dos mestres religiosos de Israel, posto que eles mesmos não cumpriam as lições transmitidas em seus ensinamentos (Mt 23.1-38). Agindo dessa forma, Jesus evidencia claramente que não tem interesse algum em fundar uma escola de interpretação, tornar-se tema de debate ou mesmo um rabino popular por suas diferentes leituras da Lei. Seu objetivo é fazer com que as pessoas conheçam e vivam a verdade que pode salvá-las em tempos de aflição (Jo 6.60-69; 10.10). Finalmente, os últimos dois versículos do capítulo sete são da pena de Mateus que observa e assinala a reação do povo diante de tudo o que acabara de ouvir (vv.28,29). [Comentário: O texto de Mateus 7.24-29 aparece como a conclusão do sermão do monte. A solidez espiritual do crente é comparada por Jesus àquele que ouve a Palavra de Deus e pratica, é como o homem sábio que edificou a casa (sua vida e suas atividades) sobre a rocha (Cristo), resistindo assim a ação devastadora do tempo e da eternidade, as provações, tentações e o julgamento. Aquele que escuta a Palavra de Jesus e não a pratica é como um insensato que constrói a casa da sua vida sobre os alicerces humanos do dinheiro, da cultura, dos títulos, da fama, da popularidade os quais como a areia não resistem à ação demolidora do juízo final. Mateus escreveu aos judeus que viviam em Israel, daí o relato da forma de construção bate com a maneira de se construir no Israel daquela época. Que tipo de construção é a sua? Que tipo de atitude você tem tido ao construir sua vida?] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

I. O HOMEM PRUDENTE QUE CONSTRUIU SUA VIDA EM UM TERRENO SEGURO

1. A imprescindibilidade da obediência no Antigo Testamento. Diferente das divindades pagãs das nações ao redor da Terra Prometida, o Deus de Israel nunca exigiu coisa alguma de seu povo que não a obediência (1Sm 15.22). Através de Jeremias, Deus revela que até mesmo os rituais veterotestamentários nunca foram sua preocupação, e sim a obediência (Jr 7.21-26). [Comentário: Obediência é um substantivo que define a ação de quem obedece, de quem é dócil ou submisso. Uma pessoa que segue, cumpre ou cede às vontades ou ordens de alguém. Quando olhamos para o texto de Mateus 7, notamos as palavras de Jesus quando disse que um homem praticava sua palavra (v.24) e outro “não as pratica” (v.26). É perceptível a presença da obediência na vida de um homem e a ausência na vida do outro homem. O aspecto que diferenciava estes dois homens em suas casas era a obediência a Deus. Como nossa casa é conhecida no mundo espiritual? Uma casa onde se fundamenta na obediência ou na desobediência? Porque Deus ama a Glória do Seu próprio nome, Ele também tem prazer naqueles que esperam em Seu amor e naqueles que expressam suas esperanças em oração. Quando você espera em Deus, você o glorifica como a fonte de uma alegria profunda e infinitamente duradoura. Quando o justo ora, ele simplesmente dá expressão à esperança gloriosa de Deus. A obediência a Deus faz Sua esperança gloriosa ser visível e prova que ela é real em nossas vidas. Esta passagem de Jeremias é semelhante à 1ª Samuel 15.22: “Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR?”. Claramente a reposta é NÃO. O Senhor se deleita muito mais em obediência do que em performances de cultos de adoração sem a mesma.]