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20 de setembro de 2017

Lição 13 (JOVENS): O tempo de Deus está próximo



LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS
3º Trimestre de 2017
Título: Tempo para todas as coisas — Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá
Comentarista: Reynaldo Odilo
Material de apoio gratuito aos professores e alunos de escola dominical que utilizam as revistas da CPAD

Lição 13: O tempo de Deus está próximo
Data: 24 de Setembro 2017

TEXTO DO DIA
O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia [...](2Pe 3.9).

SÍNTESE
Há sinais em toda parte que demonstram a proximidade do grande Dia do Senhor.

AGENDA DE LEITURA
Segunda — Ez 30.3: O dia do Senhor está perto
Terça — Hb 10.37: Um poucochinho de tempo
Quarta — Ap 12.12: Pouco tempo para o Diabo
Quinta — 1Jo 2.18: A última hora
Sexta — Hc 2.3: Certamente virá, não tardará
Sábado — Ap 1.:O tempo está próximo

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • MOSTRAR que a volta súbita de Jesus é uma verdade basilar para o Cristianismo, e que esse anelado evento acontecerá em breve;
  • IDENTIFICAR os sinais que precedem o arrebatamento da igreja;
  • CONSCIENTIZAR de que o Dia do Senhor será um dia glorioso para todos os remidos.

TEXTO BÍBLICO
1 Tessalonicenses 4.16-18.
16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;
17 depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Muitos questionam por que Deus não aparece logo na história e destrói, com isso, todo o materialismo e desobediência. A resposta que alguns apologistas dão é que, assim como o diretor de uma peça teatral aparece depois do último ato, quando as cortinas se fecham, assim Deus somente mostrará sua face ao mundo quando o espetáculo da vida chegar ao fim. [Comentário: O texto de 2 Pedro 3.10 diz: "Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas." Este é o culminar de uma série de eventos chamada de "o dia do Senhor", o momento em que Deus vai intervir na história humana com o propósito de julgamento. Naquele tempo, tudo o que Deus criou, "os céus e a terra" (Gn 1.1), Ele destruirá. Ninguém sabe a data quando Jesus voltará. É impossível prever quando esse dia será porque acontecerá quando não estivermos à espera (Mt 24.36). Se alguém diz que sabe quando vai acontecer, está enganado. Se alguém disser que Jesus já voltou, não devemos acreditar porque quando acontecer o mundo todo saberá (Mc 13.21-22). Há muitas interpretações acerca da volta de Jesus, isso por que as Escrituras dão margem a estas correntes de pensamento escatológico. A ordem dos eventos da segunda vinda de Jesus não é clara na Bíblia, dando origem a diversas correntes de interpretação. O mais importante é que Jesus vai voltar um dia e devemos estar preparados, porque pode acontecer em qualquer altura. A melhor forma de preparar para a segunda vinda de Jesus é abandonar o pecado e viver para a glória de Deus (2 Pd 3.14).] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?

I. A VOLTA SÚBITA DE JESUS CRISTO

1. Uma verdade essencial. Diante de um mundo pós-moderno, afetado pelo liberalismo teológico, não é incomum encontrar interpretações equivocadas sobre a segunda vinda de Jesus, como acontecia no Século I. Essa verdade doutrinária, porém, constitui-se no ponto culminante da história da Igreja, mencionada pelos profetas, por Jesus e por todos os apóstolos do Senhor. Com essa verdade, fica claro que a história não está à deriva, mas Deus está no controle de tudo e, com isso, começará a invasão final neste mundo natural, como parte da retomada definitiva do Reino. [Comentário: A pós-modernidade é um conceito da sociologia histórica que designa a condição sócio-cultural e estética dominante no capitalismo após a queda do Muro de Berlim (1989), o colapso da União Soviética e a crise das ideologias nas sociedades ocidentais no final do século XX, com a dissolução da referência à razão como uma garantia de possibilidade de compreensão do mundo através de esquemas totalizantes1. Teologia liberal (ou liberalismo teológico) foi um movimento teológico cuja produção se deu entre o final do século XVIII e o início do século XX. Relativizando a autoridade da Bíblia, o liberalismo teológico estabeleceu uma mescla da doutrina bíblica com a filosofia e as ciências da religião. Ainda hoje, um autor que não reconhece a autoridade final da Bíblia em termos de fé e doutrina é denominado, pelo protestantismo ortodoxo, de "teólogo liberal". Oficialmente, a teologia liberal se iniciou, no meio evangélico, com o alemão Friedrich Schleiermacher(1768-1834), o qual negava essa autoridade e igualmente a historicidade dos milagres de Cristo. Ele não deixou uma só doutrina bíblica sem contestação. Para ele, o que valia era o sentimento humano: se a pessoa "sentia" a comunhão com Deus, ela estaria salva, mesmo sem crer no Evangelho de Cristo2. Jesus prometeu aos Seus discípulos que Ele regressaria de novo. A Bíblia diz em João 14.1-3: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” Os anjos prometeram que Jesus viria de novo. A Bíblia diz em Atos 1:10-11: “Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles apareceram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que ficais aí olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi elevado para o céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.”3]
3. http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/segunda-vinda/como-sera-a-segunda-vinda-de-jesus-cristo/

2. O tempo se abrevia. A vinda do tempo de Deus para esta geração não tarda. As profecias bíblicas indicam que Ele certamente virá e não tardará (Hc 2.3; Hb 10.37). Paulo, pelo Espírito, disse que “o tempo se abrevia” (1Co 7.29), a mesma ideia trazida por Jesus, em relação ao tempo do fim (Mt 24.22). Essa é uma grande esperança para os cristãos, que o Senhor retorne logo para buscar sua Noiva, pois este mundo está indo de mal a pior. [Comentário: Por quê Jesus está demorando tanto? A Bíblia diz em 2 Pedro 3.8-9: “Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se.” Como nos preveniu Jesus para que não sejamos enganados sobre a Sua Segunda Vinda? A Bíblia diz em Mateus 24.23-26: “Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis; porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que de antemão vo-lo tenho dito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.” Alguém sabe a hora exata da Sua vinda? A Bíblia diz em Mateus 24.36: “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai.” Sabendo quão humano é adiar tudo, que nos diz Cristo que devemos fazer? A Bíblia diz em Mateus 24.42: “Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.”4.]

3. Uma invasão aguardada. A essa invasão divina chamada “Arrebatamento da Igreja”, Paulo diz: “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13). O momento da chegada do Noivo é aguardado com toda a expectativa, da mesma forma que havia expectação para o encontro entre Isaque e Rebeca (Gn 24) — uma bela alegoria. Aliás, foi essa a grande promessa esperada pelos heróis da fé no Antigo Testamento. Por isso, no Arrebatamento, eles ressuscitarão primeiro (1Ts 4.16). Está escrito que até mesmo a criação está em “ardente expectação”, aguardando a sua redenção (Rm 8.19,23). Inequivocamente, o mais afetuoso desejo dos cristãos é a vinda do Senhor, a qual deve ser o maior consolo da Igreja. Diante desse justo anelo, o Senhor prometeu: “[...] Certamente, cedo venho [...]” (Ap 22.20). [Comentário: O Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são frequentemente confundidos. É difícil determinar quando a Bíblia está se referindo ao Arrebatamento ou à Segunda Vinda. No entanto, ao estudar as profecias bíblicas do fim dos tempos, é muito importante poder diferenciar entre os dois. O Arrebatamento é quando Jesus Cristo retorna para remover a igreja (todos os seguidores de Cristo) da terra. O Arrebatamento é descrito em 1 Tessalonicenses 4:13-18 e 1 Coríntios 15:50-54. Os crentes que já morreram serão ressuscitados e, juntamente com os crentes que ainda vivem, vão se encontrar com o Senhor no ar. Isso acontecerá em um momento, em um piscar do olho. A Segunda Vinda é quando Jesus retorna para derrotar o anticristo, destruir o mal e estabelecer o seu Reino Milenar. A Segunda Vinda é descrita em Apocalipse 19:11-165. Nós entendemos que a segunda vinda se dará em duas fases, a primeira, invisível ao mundo, somente para a Igreja - o Arrebatamento vai ser “secreto” e instantâneo (1 Coríntios 15.50-54). Nesse momento, a ressurreição será apenas para os que morreram na dispensação da Igreja. O Arrebatamento é a remoção dos crentes da terra como um ato de libertação (1 Tessalonicenses 4.13-17; 5.9).]

Pense!
O Arrebatamento da Igreja pode, realmente, acontecer a qualquer momento?

Ponto Importante
Paulo, pelo Espírito, disse que “o tempo se abrevia” (1Co 7.29). E essa foi a mesma ideia trazida por Jesus, em relação ao tempo do fim. O Noivo está às portas!



II. SINAIS QUE PRECEDEM A VOLTA DE JESUS
1. A convulsão da natureza. Aquilo que se deu na natureza enquanto Jesus estava na cruz acontecerá, em grande escala, neste tempo, como princípio de dores. Assim como durante o drama do Calvário “ao meio-dia começou a escurecer, e toda a terra ficou três horas na escuridão [... ]. A terra tremeu, e as rochas se partiram” (Mt 27.45,51b — NTLH), também no fim dos tempos haverá convulsão da natureza, em maiores proporções. Jesus falou sobre isso no sermão profético, alertando que, antes de sua vinda, sobreviriam fomes, pestes e terremotos, em vários lugares (Mt 24.7). Isso denota a abrangência do juízo que pairaria sobre a humanidade. Nos últimos anos, a revolta da Natureza causou grande destruição. Estudos especializados demonstram que o número de terremotos no Século XX foi superior ao total de terremotos acontecidos em todos os tempos e que, somente entre 2000 e 2010, aconteceram mais de 200 mil terremotos na Terra. Por causa dos terremotos que aconteceram na Indonésia (2004), Haiti (2010), Japão (2011) e Nepal (2015) aproximadamente 500 mil pessoas foram mortas. Por outro lado, segundo agências da ONU, em 2015, 795 milhões de pessoas passaram fome no mundo. Nos últimos 25 anos, o número de países africanos que enfrentam crises alimentares duplicou. Com relação às pestes, elas, ao longo da história, já vitimaram mais pessoas que todas as guerras juntas. Nos séculos XX e XXI inúmeras foram as epidemias que atingiram o mundo: gripe aviária, gripe suína, ebola, aids, dengue, zika... E os cientistas avisam: as próximas epidemias podem ser com “supervírus”. O mundo está sendo preparado para o início do grande dia do Senhor. Estes são o princípio de dores. [Comentário: A Bíblia nos ensina que os dias que antecedem a volta de Jesus haverá muitos sinais. Quando Jesus voltará? E como? E o que acontecerá, quando Cristo voltar? Como as árvores brotando indicam a chegada do verão, os sinais descritos por Jesus prevenirão sobre a sua chegada. O Rev Hernandes Dias Lopes escreve: “A segunda vinda de Cristo é o assunto mais enfatizado em toda a Bíblia. Há cerca de 300 referências sobre a primeira vinda de Cristo na Escritura e 8 vezes mais sobre a segunda vinda, ou seja, há mais de 2.400 referências sobre a segunda vinda em toda a Bíblia. A segunda vinda de Cristo é o assunto mais distorcido e o mais desacreditado. Muitos falsos mestres negam que Jesus voltará. Outros tentam enganar as pessoas marcando datas. Mas outros, dizem crer na segunda vinda de Cristo, mas vivem como se ele jamais fosse voltar.”6. Estamos presenciando uma convulsão da natureza sem precedentes na história. Furacões arrasam a America Central e do Norte, terremotos devastadores, temperaturas elevadas, degelo nos pólos, nível dos oceanos subindo, poluição do ar, rios e mares; secas, escassez de alimentos, guerras e rumores de guerra, doenças, sinais nos céus; os falsos cristos e falsos profetas... “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Rm 8.22). “Cristo começa o seu sermão com uma longa lista de calamidades que Ele compara com as dores de parto que precedem o nascimento de uma criança (Mt 24.4-8). A palavra ‘dores’ no versículo 8 é do grego Ùdin, que fala do trabalho e da dor de parto. As aflições que Cristo relaciona aqui são como as dores de parto. A princípio, são relativamente moderadas e não frequentes, porém à medida que a hora se aproxima, elas vêm em ondas implacáveis, mais rápidas e mais severas. A ilustração de dores de parto é bastante comum na literatura apocalíptica judaica. O apóstolo Paulo usou uma figura similar para descrever o dia do Senhor (1Ts 5.3). O contexto indica que esses sinais se aplicam de um modo particular à era da Tribulação. No entanto, esses próprios males (guerras e rumores de guerras, falsos cristos, desastres naturais e perseguição) são aflições que têm caracterizado a totalidade da era cristã. Características similares estão presentes neste exato momento em diversos graus, e coletivamente parecem estar piorando de modo grosseiro e mais preponderante, exatamente como dores de parto. Isso não significa que a era em que estamos vivendo seja a que Cristo descreve. Mas realmente sublima a iminência da volta de Cristo para a Igreja. O mundo no qual vivemos já está maduro para a Tribulação. Elementos como os sinais das dores de parto já estão sendo sentidos. As aflições atuais podem meramente ser como as contrações Braxton-Hicks — dores de parto prematuras; entretanto, significam que a hora do trabalho difícil, e então o parto em si, é inevitável e se aproxima rapidamente”7 .]
7. MACARTHUR, John. A Segunda Vinda. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.89-90

2. Aumento da rebelião. Uma das características dos dias que antecedem a volta de Jesus é o aumento das rebeliões. Jesus mencionou “guerras, rumores de guerras, nação contra nação e reino contra reino” (Mt 24.6,7), o que demonstra uma crescente rebelião nas pessoas. Em 2014, pesquisa realizada entre 162 países demonstrou que somente onze não estavam envolvidos em guerras. A Bíblia também menciona que essa rebelião alcançaria as pessoas individualmente, pois esse tempo trabalhoso seria marcado pela apostasia da fé, bem como pelo egoísmo, traições, desobediência aos pais,etc. Porventura não é isso que se vê cotidianamente? Os homens em rebelião contra o Altíssimo, e em profundo desamor, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos? Hoje foram inventadas novas formas de pecar, que não existiam no passado. O homem se tornou, em regra, menos sensível e mais perverso. A violência familiar e social cresceu de maneira vertiginosa. É o fim dos tempos. [Comentário: O século passado experimentou, certamente, mais do que todos os outros, profundas mudanças em todas as áreas. Muitos desses acontecimentos são de enorme significado para a Igreja. Olhar a história recente é ver o desenrolar do plano divino através dos séculos, é atentar para os sinais dos tempos, é colocar-se em guarda para aquilo que virá. Desde a antiguidade, passando pela idade média, e chegando a nossa idade contemporânea, muitos perderam a vida guerreando ou sendo apenas vítimas de guerra. Nunca o ser humano guerreou tanto como nos séculos XX e XXI. Somente no século XX, cerca de 191 milhões de pessoas morreram em combates ao redor do mundo. Se ligamos a televisão para acompanhar algum jornalístico, ficaremos absortos como esta declaração de Jesus Cristo (Mt 24.7), é uma impressionante descrição do que está acontecendo agora mesmo no mundo. Apesar do incrível cumprimento das palavras de Cristo, devemos levar em conta que embora elas anunciem que Ele vem, estes sinais não são os últimos nem os definitivos. Se lermos esta passagem com cuidado notaremos que Jesus Cristo disse: "mas ainda não é o fim" e "tudo isto é só o princípios das dores". Ao analisarmos Mateus 24.7-8 e Lucas 21.11 mais cuidadosamente, o Senhor Jesus diz que as guerras serão seguidas de fomes, de pestes, de terremotos em vários lugares. O versículo nos diz que não necessariamente as epidemias, as fomes e os terremotos acontecem por causa da guerra. Mas são vários eventos que acontecem sucessivamente e simultaneamente.8]

3. Tensões generalizadas. Nesta época, o conflito cósmico alcançou uma tensão nunca vista antes, porque “o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo” (Ap 12.12). Por tal razão, Jesus previu o aumento da atividade diabólica, com o aparecimento de falsos cristos e falsos profetas (Mt 24.5,11) e perseguições aos crentes (Mt 24.9). A lista dos falsos cristos e falsos profetas é grande, e não para de crescer. Somente nos últimos tempos, pessoas como Vissarion (Rússia), David Shayler (Inglaterra), Ernest L. Norman (EUA), Jim Jones (Guiana), Shoko Asahara (Japão), Marshall Applewhite (EUA), José Luís de Jesus Miranda (EUA) dentre muitos outros, intitularam-se Cristo ou seu profeta. De outro lado, no Oriente Médio, em 1910, cerca de 13,6% da população era cristã, mas em 2010, esse percentual caiu para 4,3%, diante da ferrenha perseguição. Muitos têm sido mortos, fugiram, ou mesmo foram forçados a renegar à fé. Recentemente, alguns grupos terroristas têm assassinado cristãos e publicado o feito nas redes sociais. Satã está ativo no planeta Terra. A Igreja precisa despertar, pois o Noivo está às portas. [Comentário: Mateus 24.5: “Porque virão muitos em meu nome [...] e enganarão a muitos”. Centenas de falsos mestres apareceram em cena desde o primeiro século até agora. O Rev Hernandes Dias Lopes [que é pós-tribulacionista] escreve em seu artigo intitulado “Jesus Cristo virá em breve, você está preparado?”: “É significativo que o primeiro sinal que Cristo apontou para a sua segunda vinda tenha sido o surgimento de falsos messias, falsos profetas, falsos cristãos, falsos ministros, falsos irmãos, pregando e promovendo um falso evangelho nos últimos dias. Cristo declarou que um falso cristianismo vai marcar os últimos dias. Estamos vendo o ressurgimento do antigo gnosticismo, de um novo evangelho, de um outro evangelho, de um falso evangelho nestes dias. A segunda vinda será precedida por um abandono da fé verdadeira. O engano religioso vai está em alta. Novas seitas, novas igrejas, novas doutrinas se multiplicarão. Haverá falsos profetas, falsos cristos, falsas doutrinas e falsos milagres. Vivemos hoje a explosão da falsa religião. O Islamismo domina mais de um bilhão de pessoas. O Catolicismo Romano também tem um bilhão de seguidores. O Espiritismo Kardecista e os cultos afro-brasileiros proliferam-se. As grandes religiões orientais: Budismo, Hinduísmo mantém milhões de pessoas num berço de cegueira espiritual. As seitas orientais e ocidentais têm florescido com grande força. Os desvios teológicos são graves: Liberalismo, Misticismo, Sincretismo. Os grandes seminários que formaram teólogos e missionários hoje estão vendidos aos liberais. Muitas igrejas históricas já se renderam ao liberalismo. Há igrejas mortas na Europa, na América e no Brasil, vitimadas pelo liberalismo. Há aqueles que negam a ressurreição e dizem que os milagres são mitos. O misticismo está tomando conta das igrejas hoje. A verdade é torcida. A igreja está se transformando numa empresa, o púlpito num balcão, o templo numa praça de barganha, o evangelho num produto de consumo, e os crentes em consumidores”9.] 9. http://hernandesdiaslopes.com.br/2012/06/jesus-cristo-vira-em-breve-voce-esta-preparado/#.VopsHk8afIV


Pense!
Será que os fatos que tomam conta do noticiário cotidianamente refletem, por assim dizer, um solene aviso sobre a volta de Jesus?

Ponto Importante
O conflito cósmico alcançou uma tensão nunca vista antes, porque “o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo” (Ap 12.12).

III. UM DIA GLORIOSO PARA OS REMIDOS
1. Vitória sobre a morte. A morte, o mais impiedoso e, ao mesmo tempo, justo e benevolente evento deste lado da vida, tem assombrado os homens desde o início. Ela é impiedosa porque não retroage em face de súplicas, é justa porque retribui corretamente o pecado e é benevolente por evitar que o mal do pecado dure em nós para sempre. Se não fosse a morte, como dizia C.S. Lewis, o pecado “transformaria” os homens em demônios. O fato é que, mesmo diante de tudo isso, ninguém aceita a morte, porque Deus colocou no coração do homem o “anseio pela eternidade” (Ec 3.11 — NVI). No dia do Arrebatamento da Igreja, porém, o corpo físico, sujeito a doenças e à morte, será transformado em corpo glorioso para, só assim, poder se relacionar, na dimensão do Céu, com o Senhor. Essa será a chancela da vitória sobre a morte (1Co 15.54). [Comentário: A mais fantástica de todas as afirmações cristãs é que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos. Ela força a nossa credulidade ao limite. Os seres humanos têm tentado da maneira mais ingênua possível desafiar e negar a morte. Contudo, somente Cristo afirmou tê-la conquistado, ou seja, tê-la derrotado em sua própria experiência e destruído seu poder sobre os outros 10. Em toda a Bíblia ninguém escreveu tanto sobre a ressurreição do corpo como Paulo, aquele a quem o Senhor, depois de ressuscitado, apareceu por último. O texto mais longo, mais explícito, mais encorajador e mais entusiasta sobre a ressurreição de Cristo e dos mortos é da lavra de Paulo. Assim como o mais bonito texto sobre o amor é o capítulo 13 de 1 Coríntios e o mais bonito texto sobre a fé é o capítulo 11 da Epístola aos Hebreus, nada supera o que o apóstolo escreveu sobre a ressurreição do corpo no capítulo 15 de 1 Coríntios. Ele começa de mansinho e termina com um grito de enfrentamento com a morte: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1 Co 15.55). Por pouco o profeta Oséias não se levanta do túmulo para cobrar seus direitos autorais sobre a frase de vitória (Os 13.14) ou para fazer um dueto com o ex-torturador dos cristãos (At 26.11)11. A ressurreição do corpo no final dos tempos não será a ressurreição do corpo anterior, como aconteceu com o fi lho da viúva de Sarepta (1 Rs 17.17-24), com o filho da sunamita (2 Rs 4.32-35), com o fi lho da viúva de Naim (Lc 7.11-17), com a fi lha de Jairo (Lc 8.51-56), com Lázaro (Jo 11.38-44) e com Dorcas (At 9.36-42). Não será um mero prolongamento ou repetição da vida terrena. Será algo absolutamente novo. Paulo tenta explicar: “Nossos corpos terrenos, que morrem e apodrecem, são diferentes dos corpos que teremos quando voltarmos novamente à vida, pois estes nunca morrerão. Os corpos que agora possuímos causam-nos tropeço, pois fi cam doentes e morrem; entretanto, estarão cheios de glória quando voltarmos à vida novamente. Sim, são fracos porque agora são corpos mortais, mas quando revivermos, eles serão cheios de força. Quando morrem são apenas corpos humanos, porém, quando voltarem à vida, serão corpos sobre-humanos. Como existem corpo naturais, humanos, assim também há corpos sobrenaturais, espirituais” (1 Co 15.42-44, BV)12.]
12. Ibdem.

2. Cerimônia festiva. O momento posterior ao Arrebatamento será marcado por grande alegria. A Igreja encontrará Alguém que almejava há muito tempo. Está escrito, em linguagem amorosa e poética, o sentimento desse encontro (Ct 2.9-12). Não há palavras mais sensíveis para descrever um encontro amoroso, que não se concretizara antes pelo impedimento das “grades” da corruptibilidade, as quais, naquele instante, já não existem. Será um eterno dia de primavera. [Comentário: Dois eventos aguardam a igreja arrebatada ao céu, o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro. Enquanto na terra acontece a grande tribulação a igreja tem um período de núpcias com seu noivo. Também chamado de Tribunal de Deus em Rm 14.10 (ARA), o tribunal de Cristo será o próximo acontecimento para a igreja após o arrebatamento. O texto acima detalha como será o Tribunal, porém com este titulo é somente encontrado em Romanos 14.10 (RC) e 2Co 5.10. “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. (…) disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.” (Ap 19.7, 9). Uma das mais importantes metáforas a respeito da igreja com certeza é a de apresentá-la como “noiva”. Existem outras muito usadas e importantes que apresentam como “corpo de Cristo” e “rebanho”, porém a metáfora de noiva nos parece ser a mais atraente e define melhor o relacionamento entre Cristo e sua igreja. João batista apresentou Jesus como o noivo e ele sendo apenas o amigo que se alegrava em ver a sua alegria (Jo 3.29). Paulo também usa a metáfora para falar a respeito da vida conjugal, fortalecendo seu ensino com o exemplo de Jesus, que amou sua igreja (noiva) e deu a vida por ela (Ef 5.21-29). Nos versículos acima vemos o João, o apóstolo, usando para falar do momento da celebração da união de Cristo com sua amada igreja. “As bodas do Cordeiro” serão realizadas no céu, já que é lá que a igreja se encontra após o arrebatamento, será também após o tribunal de Cristo, e isto pode ser visto pelas vestes que a “igreja usa” quando é apresentada ao noivo (Jesus) representando a justiça confirmada pela avaliação do tribunal (Ap 19.8). Vemos que esta união no céu revela a importância deste evento, pois, para um judeu, existem três acontecimentos significativos na vida, que são: o nascimento, o casamento e o dia da morte, sendo que dentre todos o casamento é o mais importante, já que para um judeu um homem só realmente é considerado como tal, quando se casa e forma uma família. Por isso vemos o casamento ser usado com abundância no Velho Testamento, falando do relacionamento entre Deus e Israel (Jr 3.20; Ez 16.32, 45; Os 2.2, 16); no Novo Testamento, Jesus usa para falar sobre a rejeição dos judeus ao evangelho (Mt 22.1-14), para alertar quanto à vigilância devido sua futura vinda (Mt 25.1-13) entre outros, porque era algo que os Judeus entendiam muito bem e sabiam a responsabilidade que era ser noiva, seja esta noiva Israel ou a igreja.13]

3. Para sempre com o Senhor. O desejo de Jesus em estar perto de sua igreja todos os dias e para todo o sempre será cumprido no dia do arrebatamento, pois a partir dali “estaremos sempre com o Senhor” (1Ts 4.17). Cada cristão deve lutar arduamente para, naquele dia eterno, todos estarmos ali com Ele, em santo gozo e adoração. Maranata. Ora vem Senhor Jesus! [Comentário: A lição não contempla todo o plano escatológico, é bom frisar a seqüência de eventos da vinda de Jesus em duas fases: Arrebatamento, Tribunal de Cristo e Bodas do Cordeiro, início da Grande Tribulação, segunda fase da volta de Cristo, visível a todos (Ap 1.7), acompanhado da esposa (Jd 14; Ap 19.14) e pelos anjos (Mt 25.31). A ressurreição dos mártires da grande tribulação (Ap 20.4) e implantação do reino milenial (Ap 19.15). Satanás será solto, Juízo final, e por fim, a eternidade com o Senhor! Depois do Milênio terminar, depois de assistirmos o Julgamento do Grande Branco e a criação de novos céus e terra, a Jerusalém Celestial pousará sobre a terra e a humanidade (só de salvos, agora sem a menor possibilidade de jamais cair em nenhum pecado) passará a interminável eternidade no gozo do nosso Senhor, sobre a nova TERRA em que não haverá pecado nem morte nem doença. Em Pregação realizada na Conferência Vida Nova em 2016 em Fortaleza-CE, com base no texto bíblico de 1Pedro 1.17-2.10, o Dr. Russell Shedd fala sobre o caráter eterno da igreja, uma vez que foi fundada pelo sangue de Cristo, a pedra angular. A Igreja foi redimida por uma semente imperecível e seus membros são uma raça eleita e sacerdócio real. Os tempos podem mudar, mas a Igreja de Cristo irá prevalecer.]

Pense!
Como será o momento triunfante em que a morte será absorvida pela Vida? Que emoções serão sentidas?

Ponto Importante
Palavras não conseguem descreveras emoções da Igreja quando entrar no Céu com Jesus, mas, sem dúvida, será inexprimível a alegria daquele eterno dia de primavera.

CONCLUSÃO
Essa incursão que o Senhor fará sobre a humanidade, embora não seja final e definitiva, será muito importante, pois culminará com o fim dos sofrimentos da Igreja, aquela que anunciou a cosmovisão do Evangelho, cumprindo seu mandato cultural e vivendo a contracultura do Reino. “Porque está perto o dia, sim, está perto o dia do Senhor, dia nublado; o tempo dos gentios ele será” (Ez 30.3). [Comentário: Segundo o nosso texto base, Longe de ser um Deus vingativo, procurando alguma razão para nos condenar, Deus quer que todos os povos, de todas as raças e línguas, O conheçam, sejam alcançados pelo Seu amor, e recebam a Jesus como Senhor e Salvador. Nossa paixão pela vinda do Senhor deve ser igualada por nossa paixão de compartilhar a Sua graça. Se nosso desejo é fazer a vontade do Senhor e agradá-lo no que fazemos, devemos estar sempre atentos às oportunidades que o Espírito Santo nos dá, para anunciar o evangelho de Jesus para aqueles que ainda não foram alcançados. Em Mateus 24.3, Jesus fala sobre o princípio das Dores, dores de parto, logo em seguida, Ele nos fala sobre a Grande Tribulação (Mt 24.15-28) e Sobre sua Vinda (Mt 24.29-31). Resumidamente Jesus diz que viriam muitos em Seu nome dizendo ser Cristo e enganariam a muitos. Diz também que no Fim dos Tempos ouviremos falar de Guerras, nações se levantarão contra nações, haverá fome e terremotos, os Cristãos serão perseguidos e odiados, e a iniquidade se aumentará, com isso o amor de muitos se esfriará. “...tudo isto é o princípio das dores” (isto é, dores de parto) ou sinais da Sua Vinda.] “... corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus ...” (Hebreus 12.1-2),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Setembro de 2017

ESTANTE DO PROFESSOR
Comentário Bíblico Pentecostal. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004.

HORA DA REVISÃO
1. O que é o tempo do Senhor?
É a volta de Jesus.
2. Cite pelo menos três sinais que apontam a iminente volta de Jesus.
A convulsão da natureza, o aumento da rebelião e as tensões generalizadas.
3. A convulsão da natureza aconteceu antes em qual evento da vida de Jesus?
A crucificação.
4. Por que a morte é o mais impiedoso e, ao mesmo tempo, justo e benevolente evento deste lado da vida?
Ela é impiedosa porque não retroage em face de súplicas, é justa porque retribui corretamente o pecado e é benevolente por evitar que o mal do pecado dure em nós para sempre.
5. Pare e pense: você está preparado para a volta de Jesus?
Resposta Pessoal.