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25 de junho de 2018

Lição 1: Levítico, Adoração e Serviço ao Senhor



Abordagem de Levítico em Lições Bíblicas


Abordagem de Levítico em Lições Bíblicas

O conhecido pastor Claudionor Corrêa de Andrade é o comentarista de Lições Bíblicas do 3º terceiro trimestre cujo assunto traz a lume informações pertinentes a uma vida pautada na santidade neste presente século, sob o tema Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levitico. O pastor irá discorrer assuntos ligados a adoração, santidade e serviço,características tão comuns aos evangélicos dos tempos presentes. O pastor Claudionor de Andrade também atua como conferencista, escritor e consultor teológico na Casa Publicadoradas Assembleias de Deus (CPAD). A sua trajetória na área literária começou cedo. Em sua juventude, manifestou interesse neste campo e, com isso, passou a dedicar seu tempo à leitura de grandes obras seculares e evangélicas. A sua dedicação ao conhecimento literário despertou o seu desejo de contribuir na Seara do Mestre não somente como escritor, mas como mestre da Palavra de Deus.

Hoje, o pastor Claudionor de Andrade é reconhecido por seu estilo apurado, erudito, e atua como defensor do genuíno Evangelho de Jesus Cristo. Ele tornou-se um dos mais profícuos escritores das Assembleias de Deus, sendo autor de diversos artigos para os periódicos como o jornal Mensageiro da Paz e revistas evangélicas nacionais e internacionais, além de produzir obras tratando de variados assuntos teológicos. O escritor concedeu esta entrevista ao Mensageiro da Paz e discorre sobre assuntos relativos ao conteúdo de Lições Bíblicas do 3º trimestre do ano de 2018.

O que os alunos de Escola Dominical podem esperar do conteúdo das lições do 3º Trimestre de 2018, comparando com outras abordagens já feitas em Lições Bíblicas sobre o livro de Levítico?
Em primeiro lugar nesta lição procuramos dar um enfoque mais teológico do que formal propriamente dito. Em todos os capítulos deste livro, que aliás é muito bonito, embora pareça um manual de cerimônias, em todos os capítulos nós temos uma Teologia subjacente, ou seja, existe sempre naquele capítulo uma doutrina, uma Teologia, e uma mensagem de Deus em específico para a nossa vida. Nós procuramos extrair do livro de Levítico as suas teologias essenciais, e neste livro nós temos três palavras-chave: adoração, nós temos de adorar a Deus como ser supremo por excelência; santidade, isto é, a adoração ao Senhor leva-nos à santidade e a santidade ao serviço, e este último é a terceira palavra-chave.

Por que o livro de Levítico ainda é tão importante para os cristãos atuais?
Como disse o apóstolo Paulo, “porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito” (Rm 15.4). Nas Sagradas Escrituras, encontramos História e genealogia (Gênesis), proposições (Deutoronômio e Números), cânticos (Cantares de Salomão), sapiencialidade (Provérbios e Eclesiastes), profecia (Profetas Maiores e Menores), então tudo quanto foi escrito no Antigo Testamento, serve-nos para os dias atuais. E no livro de Levítico, nós temos aquela preocupação constante com a santidade. O Deus santo requer de Seu povo a santidade, pureza, e distinção, menos que isso é inaceitável. Hoje em dia, como sacerdotes reais, como profetas, e como militantes da Igreja do Senhor Jesus, não podemos esquecer-nos de nossa responsabilidade quanto a essa reivindicação de Levítico.“E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus” (Lv 20.26). Santidade é o ponto crucial do livro de Levítico.

O tema santidade é primacial nesse importante livro, mas qual a relação dos holocaustos com um viver santo naqueles dias?
O holocausto implicava na queima total da vítima, em seu oferecimento incondicional, assim também a nossa vida hoje tem de ser dedicada incondicionalmente a Deus. É o mesmo que deixou registrado o apóstolo Paulo aos nossos irmãos em Tessalônica: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis paraa vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23). Isto significa que o crente deve ser santo em toda a maneira de ser, pensar, existir, agir e principalmente reagir. Dessa forma, quando nos entregamos ao Senhor Jesus Cristo, nós oferecemo-nos como holocausto, porque hoje não precisamos apresentar-lhe um animal como vítima para ser queimado, mas nós mesmos somos a oferta queimada, ou seja, a oferta provada ao Senhor Jesus Cristo.

Vemos no capítulo 10 que Nadabe e Abiú, os dois filhos do sumo sacerdote Arão, foram fulminados na presença do Senhor. Qual a lição que aprendemos nesse episódio?
Em nossa vida diária, principalmente em nossos devocionais, quando na igreja ou no serviço cristão, não podemos, de forma alguma, apresentar “fogo estranho” ao Senhor. O que isto significa? A explicação é a seguinte: uma doutrina que não é a sã doutrina; uma adoração, que em algumas situações, o Senhor não requer e nós a inventamos; uma postura não santa; uma pregação que não reflete o verdadeiro Evangelho. Este fogo estranho é aquilo que Deus não requer, aquilo que o Criador abomina, seja em nossa adoração, ou em nosso serviço cristão, seja em nosso labor teológico ou em nossa prática. Em nosso agir e principalmente em nosso reagir. Porque muitas vezes, preparamo-nos para agir, mas não sabemos como reagir, e às vezes em nossa reação apresentamos“fogo estranho” ao Senhor, e isto é perigoso.

Qual a diferença entre o sacrifício de animais na Antiga Aliança e os  que são praticados nas religiões de matriz africana?
No livro de Levítico como em todo o Antigo Testamento, nós observamos que os animais eram oferecidos teologicamente ao Senhor. Mas o que isto significa? O adorador estava em frente ao  altar de Deus, entregando-lhe em silêncio, mas com muita eloquência esta oração: “Entrego-lhe Senhor algo que lhe pertence”. E o mesmo acontecia com as apresentações do reino vegetal, por exemplo, as primícias, as novidades do campo, o adorador estava presente a fim de entregar algo que já pertencia a este mesmo Senhor. Hoje, no entanto, nós vemos que religiões não cristãs, principalmente as africanas e algumas asiáticas, apresentam sacrifícios, mas não a Deus, mas a entidades que são contrárias as reivindicações das Sagradas Escrituras. Alguns apresentam as vítimas até mesmo à Satanás, a Magia Negra, por exemplo, existe uma grande diferença. No AntigoTestamento, os animais eram apresentados ao Senhor e Criador dos Céus e da Terra. Senhor de tudo. Quando nessas religiões os animais são apresentados a entidades abstratas e fictícias, e ao próprio diabo, um ser que realmente existe, e que se levanta como o arqui-inimigo de Deus.

A adoração é outro fator observado em Levítico. Que lições nós aprendemos nas informações concedidas por Deus ao Seu povo, relacionadas a esse tema?
Nós temos, pelo menos, dois tipos de adoração: a litúrgica e a cotidiana. Liturgicamente, precisamos sim, estar na igreja, apresentar ao Senhor as nossas orações, o nosso cântico, o nosso serviço, as primícias do nosso labor, dízimos, ofertas, haveres; mas em nossa vida cotidiana, a adoração deve aparecer sempre, quando falamos, pensamos, trabalhamos, proclamamos o Evangelho de Cristo a um amigo pessoal ou mesmo alguém que não conhecemos. Isto é adoração. Quando dizemos não ao pecado, recusamos a iniquidade, ou quando dizemos não à corrupção, aos corruptores, isto é adoração a Deus. A nossa vida é um altar, um templo, um holocausto em si, por isso toda a nossa ação deve reverter em ações de graças e ações de adoração ao Pai Celeste.

Com relação às orientações relacionadas neste livro do Pentateuco, de forma geral, o que deve ser considerado peculiar e aplicável aos fiéis nos tempos atuais?
Hoje, graças a Deus, não precisamos mais apresentar os sacrifícios levíticos, nem holocausto, ou mesmo as primícias de nossas messes, ou de nossas lavouras, é claro que nesse particular, devemos entregar ao Senhor os dízimos, isto porque, como todos nós sabemos, não é algo atinente à Lei, é algo que se refere a obrigação que o homem tem para com oTodo Poderoso. Vemos um bom exemplo na atitude do patriarca Abraão, embora não vivesse sob a Lei de Moisés, era dizimista, o mesmo aconteceu com seu neto Jacó, em seu voto (Gn 28.20-22). Hoje, portanto, nos extraímos do livro de Levítico, princípios, teologias, doutrinas, a reivindicação fulcral que o Senhor apresentou a Israel. Reitero a recomendação divina: “E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo”. Por conseguinte, não podemos transformar a nossa igreja, em uma sinagoga, em uma réplica do templo de Deus em Jerusalém, com candelabro, altar de incenso, o que extraímos do livro de Levítico são os princípios, as teologias,as doutrinas e o cumprimento daquela reivindicação: santidade e santidade.

Fonte: Mensageiro da Paz, Ano 88, Nº 1596, Maio de 2018

8 de junho de 2018

Lição 11: Ética Cristã, Vícios e Jogos



LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - ADULTOS
2º Trimestre de 2018
Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo
Comentarista: Douglas Baptista

Lição 11
10 de Junho de 2018
Ética Cristã, Vícios e Jogos

Texto Áureo

Verdade Prática
"Melhor é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro onde há inquietação." (Pv 15.16)

Deus não criou o ser humano para ser escravo dos vícios nem dos jogos, pois segundo a Palavra de Deus, não podemos ser dominados por coisa alguma.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Almeida Corrigida e Revisada Fiel
Provérbios 28.1-10
1 Os ímpios fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas os justos são ousados como um leão.
2 Pela transgressão da terra muitos são os seus príncipes, mas por homem prudente e entendido a sua continuidade será prolongada.
3 O homem pobre que oprime os pobres é como a chuva impetuosa, que causa a falta de alimento.
4 Os que deixam a lei louvam o ímpio; porém os que guardam a lei contendem com eles.
5 Os homens maus não entendem o juízo, mas os que buscam ao SENHOR entendem tudo.
6 Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o de caminhos perversos ainda que seja rico.
7 O que guarda a lei é filho sábio, mas o companheiro dos desregrados envergonha a seu pai.
8 O que aumenta os seus bens com usura e ganância ajunta-os para o que se compadece do pobre.
9 O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.
10 O que faz com que os retos errem por mau caminho, ele mesmo cairá na sua cova; mas os bons herdarão o bem.


Comentário
   INTRODUÇÃO

A Bíblia Sagrada enaltece a vida moderada, o trabalho honesto e a boa administração da família (1Co 10.23; 1 Tm 5.8). Desse modo, as Escrituras eliminam a possibilidade de o cristão envolver-se na prática dos vícios ou jogos de azar. No entanto, as estatísticas indicam dados alarmantes acerca dos prejuízos provocados pela prática desse mal em nossa sociedade. (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 11, 10 Jun 18)

Como justificar o envolvimento do cristão sincero com a prática dos vícios ou jogos de azar? O cristão entende que seu corpo é o santuário, ou templo do Espírito Santo, e como poderemos entulhar essa ‘casa espiritual’ com aquilo que não condiz com a vida pautada pelo Espírito de Cristo (1Co 3.16-17)? No Antigo Testamento, o santuário era um lugar sagrado, que Deus abençoava com Sua presença. O corpo do cristão é sagrado porque Deus está presente com ele. Quem atenta contra o corpo do crente (contra sua vida), atenta contra Deus. Se levarmos em conta que um abismo chama outro abismo, podemos perfeitamente supor que, ao envolver-se em um tipo de vício, o homem estará perigosamente abrindo uma brecha para que toda espécie de pecados ocupe espaço em sua vida e o domine completamente contaminando assim o templo de Deus. A Bíblia diz: “Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não terá prazer nele” (Hb 10.38). A fé que move o cristão deve estar depositada unicamente nas promessas divinas, nunca nas práticas perigosas, mundanas e carnais que levam à ruína espiritual.
A palavra vício tem dois significados básicos. O primeiro é "a condição de ser fisiologicamente ou psicologicamente dependente de uma substância viciosa." Aqueles que são viciados, "dados a muito vinho" (Tito 1:7, 2:3, 1 Timóteo 3: 3) ou "inclinados a muito vinho" (1 Timóteo 3:8) são desqualificados de ensinar ou manter uma posição de autoridade na igreja. É claro que a liderança da igreja precisa ser sóbria e auto-controlada de modo que, pelo seu exemplo, eles podem ensinar os outros a serem o mesmo, pois sabemos que "bêbados..... não herdarão o reino de Deus" (1 Coríntios 6:10). Os crentes não deve ser dependentes do álcool, e é lógico que isso também se aplica à dependência de qualquer outra substância, ou seja, drogas, pornografia, apostas, gula, tabaco, etc.
A segunda definição de vício é "o estado de se ocupar com ou se envolver em algo de forma habitual ou compulsiva." Isto fala de uma obsessão nada natural (para o cristão, pelo menos) com outra coisa senão Deus: esportes, trabalho, compras e/ou adquirir "coisas", ou até mesmo a família ou filhos. Devemos amar, "pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força" (Deuteronômio 6:5). Isso é, de acordo com Jesus, o primeiro e maior mandamento (Mateus 22:37-38). Podemos concluir, então, que um vício a outra coisa senão o próprio Deus é errado. Deus deve ser a nossa única busca habitual. Ocupar-nos com qualquer outra coisa nos afasta dEle e lhe desagrada. Só Ele é digno de nossa total atenção, amor e serviço. Oferecer essas coisas a qualquer outra coisa ou pessoa é idolatria”. (Como deve um cristão enxergar o vício? Disponível em: https://www.gotquestions.org/Portugues/vicio-cristao.html. Acesso em: 7 Jun, 2018) Dito isto, convido-o a pensarmos maduramente a fé cristã!

   TÓPICO l - VÍCIOS: A DEGRADAÇÃO DA VIDA HUMANA

Tudo o que escraviza o homem e o faz perder seus valores é denominado de vícios que resultam na degradação da essência humana.
Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz” (Romanos 8.5-6)
1. O pecado do alcoolismo. O consumo do álcool é tanto um vício como um pecado (Lc 21.34; Ef 5.18; 1Co 6.10). Como consequência, a embriaguez altera o raciocínio e o bom senso (Pv 31.4,5). Além de retirar a inibição da pessoa, o álcool faz com que ela perca "a motivação para fazer o que é certo" (Os 4.11), levando-a a pobreza e a graves problemas de saúde (Pv 23.21,31,32). Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam o alcoolismo como a terceira causa de morte no mundo. Pesquisas de 2015 indicam que no Brasil a cada 36 horas um jovem morre vítima do consumo abusivo do álcool. Cerca de 60% dos índices de cirrose hepática entre os brasileiros têm relação com o álcool. Diante desses fatos a igreja deve posicionar-se contra o alcoolismo e trabalhar na prevenção ao vício. O problema é de ordem espiritual, médica e psicológica. Infelizmente, muitas pessoas fazem uso da bebida alcoólica como um meio de fugir de seus problemas. Por isso, precisamos sair da clausura dos templos e anunciar que Cristo produz vida (Jo 10.10) e concede paz à alma (Jo 14.27). (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 11, 10 Jun 18)

Em Genesis 9.21 temos o relato da primeira embriaguez (E bebeu do vinho e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda). Esta primeira menção de vinho nas Escrituras está ligada à embriaguez, ao pecado, à vergonha e à maldição (vv. 21-25). Por causa dos males que acompanham as bebidas embriagantes, Deus fez da abstinência total o reto padrão para o seu povo (Lv 10.9; Jz 13.4-7; Pv 31.4; veja ainda Nm 6.3; Pv 23.31; 1 Ts 5.6; Tt 2.2).
Vários versículos encorajam as pessoas a que se mantenham longe do álcool (Levítico 10:9; Números 6:3; Deuteronômio 14:26; 29:6; Juízes 13:4,7,14; I Samuel 1:15; Provérbios 20:1; 31:4,6; Isaías 5:11,22; 24:9; 28:7; 29:9; 56:12; Miquéias 2:11; Lucas 1:15). Entretanto, as Escrituras não necessariamente proíbem que um cristão beba cerveja, vinho ou qualquer outra bebida alcoólica. Aos cristãos se ordena que evitem a embriaguez (Efésios 5:18). A Bíblia condena a embriaguez e seus efeitos (Provérbios 23:29-35). Aos cristãos também se ordena que não permitam que seus corpos sejam “controlados” por coisa alguma (I Coríntios 6:12, II Pedro 2:19). As Escrituras também proíbem que os cristãos façam qualquer coisa que possa ofender outros cristãos ou que possa encorajá-los a pecar contra sua consciência (I Coríntios 8:9-13). À luz desses princípios, seria extremamente difícil para um cristão dizer que esteja consumindo bebidas alcoólicas para a glória de Deus (I Coríntios 10:31).
Jesus transformou a água em vinho. E em algumas ocasiões, muito provavelmente bebeu vinho (João 2:1-11; Mateus 26:29). No tempo do Novo Testamento, a água não era muito limpa. Sem as modernas conquistas no campo sanitário, a água era cheia de bactérias, vírus e todos os tipos de impurezas (o que ainda acontece na maioria dos países de terceiro mundo). Como resultado, frequentemente as pessoas bebiam vinho (ou suco de uva), pois era muito mais improvável que estas bebidas estivessem contaminadas. Em I Timóteo 5:23, Paulo instruiu Timóteo a parar de beber somente água (que provavelmente estaria causando seus problemas estomacais) e ao invés, beber um pouco de vinho. Na Bíblia, a palavra grega para vinho é a mais corriqueira. Naqueles dias, o vinho era fermentado, mas não tanto quanto hoje. É incorreto dizer que era suco de uva, mas também é incorreto dizer que era o mesmo vinho que usamos hoje em dia. Repetindo, as Escrituras não necessariamente proíbem que os cristãos bebam cerveja, vinho ou qualquer outra bebida alcoólica. O álcool em si não é pecaminoso. Mas é da bebedeira e do vício do álcool que o cristão deve se afastar (Efésios 5:18; I Coríntios 6:12). Entretanto, na Bíblia há princípios que fazem difícil que se aceite que o consumo de bebidas alcoólicas pelo cristão, em qualquer quantidade, agrade a Deus." (O que diz a Bíblia sobre o consumo de bebidas alcoólicas/vinho?. Disponível em: https://www.gotquestions.org/Portugues/alcool-cristao.html. Acesso em: 7 Jun, 2018)

29 de maio de 2018

Liçao 10: Ética Cristã e Vida Financeira

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - ADULTOS
2º Trimestre de 2018
Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo
Comentarista: Douglas Baptista

Lição 10
3 de Junho de 2018
Ética Cristã e Vida Financeira

Texto Áureo

Verdade Prática
"Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?" (Is 55.2a)

As finanças do crente devem ser bem administradas para ele garantir o sustento da família, contribuir na manutenção da igreja local e ajudar o próximo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Almeida Corrigida e Revisada Fiel
1 Crônicas 29.10-14; 1Timóteo 6.8-10
1 Crônicas 29.10-14
10 Por isso Davi louvou ao SENHOR na presença de toda a congregação; e disse Davi: Bendito és tu, SENHOR Deus de Israel, nosso pai, de eternidade em eternidade.
11 Tua é, SENHOR, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, SENHOR, o reino, e tu te exaltaste por cabeça sobre todos.
12 E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e o dar força a tudo.
13 Agora, pois, ó Deus nosso, graças te damos, e louvamos o nome da tua glória.
14 Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos.
1Timóteo 6.8-10
8 Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
10 Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.


Comentário
   INTRODUÇÃO

O Senhor é a fonte de toda riqueza e tanto a prata quanto o ouro pertencem a Ele (Ag 2.8). Logo, as posses e os bens são concedidos ao ser humano por meio do nosso Deus. Assim, cada um prestará contas de tudo o que recebeu nesta vida para administrar (Rm 14.12), inclusive na esfera financeira (Mt 25.19). Nesta lição, veremos como podemos gerir melhor as nossas finanças. (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 10, 3 Jun 18)

O cristão, como filho de Deus, dEle recebe todas as coisas, incluindo o dinheiro, que deve ser utilizado de maneira correta, sensata e temente a Deus, para glória do Seu Nome. É por esta razão que a vida do cristão deve ser equilibrada e satisfeita com aquilo que Deus colocou em nossas mãos. Todas as áreas de nossa vida estão norteadas pelas regras estabelecidas por Deus em sua Palavra, tudo visando o nosso bem-estar; Inclusive a forma como gastamos nosso dinheiro e a administração dos bens amealhados ao longo da vida. As riquezas podem ser uma bênção ou podem se tornar uma maldição, a maneira como desfrutamos dela é que dirá; administrando de modo judicioso, para glória de Deus e expansão do seu reino, com gratidão pelos bens adquiridos, seremos recompensados pelo Senhor. Certamente, o equilíbrio e a bênção na vida financeira começam pelo reconhecimento de quem Deus é – “a fonte de toda riqueza e tanto a prata quanto o ouro pertencem a Ele (Ag 2.8). A forma como empregamos nosso dinheiro também demonstra a realidade de nosso amor por Deus. Devemos honrar a Deus com aquilo que produzimos, com integridade – “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mc 12.17) e com alegria e gratidão. Que possamos utilizar nossos recursos financeiros de modo honesto, como verdadeiros mordomos de nosso Senhor Jesus Cristo. Saiba-se que a avareza é uma forma de idolatria (Cl 3.5). Que os princípios que vamos estudar hoje nos orientem na manutenção ou recuperação de uma vida financeira equilibrada! Dito isto, convido-o a pensarmos maduramente a fé cristã!

   TÓPICO l - UMA TEOLOGIA PARA A VIDA FINANCEIRA

O equilíbrio financeiro foge dos extremos da riqueza e da pobreza, e ainda possibilita uma vida desprovida de preocupações desnecessárias.

1. Vida financeira equilibrada. No livro de Provérbios estão registradas as palavras de Agur (Pv 30.1). Ele fez dois pedidos ao Senhor pelos quais almejava usufruir antes de sua morte (Pv 30.7). O primeiro pedido foi por uma vida íntegra, livre da vaidade e da falsidade (Pv 30.8a). O segundo foi uma vida financeira equilibrada: "não me dês nem a pobreza nem a riqueza" (Pv 30.8b). O motivo desse segundo pedido é explicado no versículo nove: "para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus". Agur desejava dinheiro suficiente para uma vida digna que não o levasse a pecar. ELe não queria muito dinheiro, objetivando, assim, evitar a soberba; mas também não desejava que Lhe faltasse para não ser desonesto. Nesse propósito, ele apenas aspirava à porção necessária para cada dia (Pv 30.8c). Foi exatamente isso que Cristo nos ensinou a pedir: "o pão nosso de cada dia dá-nos hoje" (Mt 6.11). (LB CPAD, 2º Trim 2018, Lição 10, 3 Jun 18)

Equilíbrio financeiro não depende do quanto ganhamos, mas de como administramos aquilo que está em nossas mãos; e isso não tem sido fácil, principalmente, nestes dias, marcados pelo consumismo, pelo materialismo, pelo viver na moda, pela procura de status, ou seja: uma vida apoiada sobre falsos valores e em aparências. “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento”(Pv 6.6-8) - Este texto nos fala de inteligência, integridade e iniciativa - atitudes que Deus valoriza e quer ver reproduzidas em nosso caráter.
Muitos têm ficado em situação difícil, por causa do uso irracional do cartão de crédito — na verdade, cartão de débito. As dívidas podem provocar muitos males, tais como falta de tranquilidade (causando doenças); desavenças no lar; perda de autoridade e independência. Devemos lembrar: “O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta” (Pv 22.7). Outro problema é o mau testemunho caloteiro perante os ímpios, quando o crente compra e não paga.
b) Evitar extremos. De um lado, há os avarentos, que se apegam demasiadamente à poupança, em detrimento do bem-estar dos familiares. São os “pães-duros”. De outro lado, há os que gastam tudo o que ganham, e compram o que não podem, às vezes para satisfazer o exibicionismo a insensatez da concorrência com os vizinhos e conhecidos, à mania de esbanjar, a inveja de outros, ou por mera vaidade. Isso é obra do Diabo(3º Trimestre de 2002. Título: Ética Cristã — Confrontando as questões morais. Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima. Lição 11: O cristão e as finanças. Data: 15 de setembro de 2002).